11.4.08

Campismo de S. Martinho do Porto vai ser deslocalizado

S. Martinho do Porto aceitou a deslocalização do Parque de Campismo “Baía Azul” proposta pela Câmara de Alcobaça. A antiga lixeira da Junta, nos Medros, pode ser a próxima morada dos campistas.

Durante os próximos três anos o Parque vai funcionar com uma licença precária emitida pela Câmara. O Presidente Gonçalves Sapinho espera que a solução definitiva seja encontrada antes de terminar este período de funcionamento precário. O autarca disse-se, ainda, “satisfeito” por se ter alcançado este entendimento sobre o parque, considerando que nunca houve razões para se criar um facto político de uma coisa que facilmente teve solução.

Gonçalves Sapinho adiantou que “já existe um local em vista para a instalação definitiva do Baía Azul” mas não quis adiantar qual.

O acordo para a deslocalização do Parque Baía Azul foi alcançado numa reunião recente entre a Câmara e os autarcas de S. Martinho do Porto. Antunes Pereira concorda com as propostas da Câmara e espera que a localização do futuro parque fique próxima da actual.

A oposição na Assembleia de Freguesia diz que é precisa uma solução urgente para um caso que se arrasta há anos. Ernesto Feliciano, que recorda que a deslocalização sempre foi uma exigência dos partidos da oposição na autarquia, só não adianta qual a melhor localização, que o seu grupo de trabalho na autarquia defendem, para o futuro Parque já que, do seu ponto de vista, essa posição poderá destabilizar opções eventualmente em estudo.

A Câmara (CMA) prepara-se para passar uma licença precária de funcionamento do parque Baia Azul para os próximos três anos, arranjando uma solução de intermédio até alcançar um terreno aceitável pela Junta de Freguesia de S. Martinho do Porto. Uma solução já criticada pelo vereador do PS na Câmara. Daniel Adrião espera que a legalização provisória não se torne em definitiva, criticando, ainda, a opção da Câmara de esperar tantos anos para a resolução do problema.

A CDU lamenta, por seu lado, que tenham sido precisos dez anos e uma auditoria do Tribunal de Contas a dizer que o caso não poderia continuar assim exigindo, da Câmara, uma solução a curto prazo, para se deliberar sobre o assunto. Rogério Raimundo diz que se perdeu tempo e dinheiro e recorda que, para além deste Parque, a Câmara teve a mesma atitude com a Feira de Pataias, que também vai ser deslocalizada, assim como com a Feira do Gado da Benedita, deslocalizada à força para que possa ser construído o Centro Escolar do agrupamento de escolas.

O plano de pormenor da marginal de S. Martinho do Porto não prevê a continuação do parque de campismo naquele local. A alternativa está, agora, em estudo.


in Rádio Cister

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