16.2.08

Assoreamento da Barra de S. Martinho do Porto preocupa

A Barra de São Martinho do Porto volta a estar perigosa para a navegação de embarcações de grande porte.

O alerta é dos pescadores e subscrito pelo Presidente da Junta de Freguesia, Antunes Pereira, que voltou a pedir ao Instituto Portuário (IPC) que avance para uma dragagem de fundo da barra.

Nenhum dos pedidos feitos até à data pela Junta de Freguesia obtiveram resposta dos Institutos responsáveis por esta área.

A entrada da barra de São Martinho do Porto costuma formar um banco de areia que se torna perigoso para as embarcações de maior porte. O desassoreamento é uma exigência de anos. Até hoje sem qualquer resposta das entidades oficiais.



Costa da Nazaré e de Alcobaça corre risco de perder terreno

Quase 70 por cento da costa portuguesa está em risco de perder terreno. Os concelhos de Alcobaça e da Nazaré estão dentro da zona considerada mais problemática.

A Nazaré garante que tem trabalhado em medidas preventivas, nomeadamente através de estudos que tem mandato efectuar por especialistas. Jorge Barroso, Presidente da Câmara da Nazaré, admite que perante as alterações climáticas e a pressão populacional são poucas as garantias sobre o futuro desta linha de costa, daí a necessidade de uma “monitorização regular”.

As consequências das mudanças climáticas, da pressão urbanística assim como a fragilidade das arribas está a deixar o concelho de Alcobaça muito preocupado. São Martinho do Porto tem vários pontos críticos e é, neste momento, no concelho, um dos pontos mais sensíveis devido a sucessivos desmoronamentos.

Segundo vários técnicos, o morro do Farol, também conhecido por Morro de Santo António, apresenta uma instabilidade preocupante e pode desmoronar em caso de sismo. O Presidente da Junta, Antunes Pereira, lamenta a falta de actuação das entidades responsáveis que, apesar dos alertas e dos estudos, ainda nada fizeram para minimizar as consequências em casos de tremor de terra.

O alerta para a possibilidade de perda de 70% de território na costa até à Nazaré partiu do climatologista Filipe Duarte Santos, que considera urgente definir os troços do litoral que necessitam de intervenções para prevenir os efeitos das alterações climáticas.

Para o climatologista, é necessário fazer uma monitorização ao longo de toda a costa, medindo a subida do nível do mar, a temperatura da água e os poluentes encontrados, para que se consiga depois estabelecer quais as intervenções a realizar.



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Campo de golfe a caminho de São Martinho do Porto

Está aberto o caminho à instalação de um campo de golfe e de um hotel em S. Martinho do Porto.
A Câmara já aprovou o texto do protocolo do Plano de Pormenor que prevê um campo de golfe e uma unidade hoteleira num terreno à entrada da Baía. Carlos Bonifácio, vice-Presidente da Câmara, fala de um “projecto de grande interesse para a região”.

A decisão conta com o apoio do PS. Daniel Adrião lança ainda a ideia de se construir um Centro Hípico e um Hipódromo na vila de São Martinho do Porto como mais uma forma de chamar turistas à freguesia.

Ao contrário do PS, a CDU contesta este equipamento previsto entre São Martinho do Porto e Alfeizerão. Rogério Raimundo considera que já há campos a mais na região, e no país, criticando o excesso de oferta destes equipamentos que, segundo especialistas contactados pela CDU, aumentam os custos ambientais.

A CDU aprovou, na CMA, a instalação dos campos de Golfe na Praia Pedra do Ouro, em Pataias, e em Alcobaça, mas contesta o que está previsto para SMP como mais um equipamento de atracção turística.

A vila de São Martinho do Porto reivindica há vários anos uma unidade hoteleira e equipamentos que puxem por turísticas durante todo o ano. A aprovação do texto do protocolo entre a Câmara e os Privados é, por isso, para Antunes Pereira, Presidente da Junta de Freguesia, que não conhece todo o projecto “uma boa notícia”.

Um grupo privado propôs construir entre S. Martinho do Porto e Alfeizerão um campo de golfe e uma unidade hoteleira. O estudo de impacte ambiental está concluído e não levanta problemas. A Câmara já aprovou o texto do protocolo que, em breve, irá à Assembleia Municipal.


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Alga de S. Martinho do Porto vai para Espanha

S. Martinho do Porto exporta toneladas de algas que servem para a confecção de medicamentos e de uma substância alimentar, a alga “Agar-Agar”.

A actividade de recolha da alga, que decorre entre Julho e Novembro, ocupa algumas famílias da vila e ajuda a autarquia na manutenção da zona balnear.

Nesta altura ainda se recolhem algas mas a maior parte é retirada das rochas entre Julho e Novembro. As que não são apanhadas são empurradas para a praia, o que obriga Antunes Pereira e a Empresa SUMA a trabalhos redobrados na limpeza da zona balnear.

Apesar do cheiro intenso que larga, a alga de S. Martinho do Porto é, cientificamente, tida como uma das melhores do país. É exportada para Espanha. É utilizada na confecção de medicamentos e em matéria alimentar, como a alga agar-agar, que é usada para fazer, comida ou doces.


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1.2.08

D. Carlos e São Martinho do Porto



Foi no Solar das Palmeiras (antes de ser tranformado em edifício de apartamentos e ofuscado por novos edifícios) que o Rei D. Carlos passou várias vezes parte das suas férias.

O Solar das Palmeiras era então propriedade de Mestre Vitorino Froes considerado por alguns o pai do toureio a cavalo moderno de quem o rei era amigo.

Eis a opinião de D. Carlos sobre São Martinho do Porto:

“Tenho viajado muito em Portugal e no estrangeiro, mas não conheço nada mais lindo do que São Martinho do Porto”.


António Prôa