28.1.08

Figuras históricas de São Martinho do Porto

Francisco Gomes de Avelãs (1850/1897), nasceu em São Martinho do Porto, fundador da fábrica de louça que utilizou pela primeira vez o óxido de cobalto, para imitar o azul de Sévres e onde os irmãos Bordalo Pinheiro, ensaiaram alguns dos seus primeiros trabalhos.

Comendador José Bento da Silva, nasceu em 1801 e veio a falecer em 1875, na sua terra natal, onde se encontra sepultado. Através de testamento, datado de 1874, doou uma parte da sua fortuna à edificação e manutenção de duas escolas para ensino gratuito. Auxiliou financeiramente os menos favorecidos, instituindo para tal bolsas de estudo a jovens da sua terra.No seu legado estão implícitos, outros, legados que levaram à construção da Fonte da Praça (1888), da Torre Sineira da Igreja e compra dos seus sinos (1905), e obtenção de um Relógio de Torre (1908).A edificação do Colégio José Bento da Silva, imponente edifício ainda hoje existente e em razoável estado de conservação, viria a concretizar um dos ideais deste notável benemérito;

Manuel Francisco Clérigo, institui uma Fundação com o seu nome, para a qual afectou todos os seus bens, direitos acções e rendimentos. Hoje esta Fundação que está sediada em S. Martinho do Porto, para além da protecção ao ensino dos alunos da freguesia, tem em funcionamento uma creche, jardim infantil, ocupação de tempos livres de jovens, centro de dia e centro de convívio para idosos, lar de idosos e apoio domiciliário;

Capitão José sabino Gonçalves, que foi o comandante da barca viajante que primeiro atravessou o Canal do Suez, tendo por isso sido vivamente saudado pelos representantes das várias Marinhas de Guerra estacionadas em Port Said;

Conde de Avelar, que em 1904, mandou construir a Fonte da Barroca. Em 1927 custeou na quase totalidade as grandes obras que a Igreja matriz necessitava. Distribuiu com frequência donativos aos piobres da terra e contribuiu monetariamente para os Bombeiros e outras instituições;

Comandante Francisco Martins, natural desta vila, que geriu os estaleiros de construção naval no cais;

Francisco Nunes Eliseu, mestre de sucessivas gerações durante meio século, tendo iniciado a sua actividade em 1901, e que mercê da sua abnegação e competência, conseguiu manter nesta vila o Ensino Secundário liceal, quando na região, durante muitos séculos, só sedes de Distrito o possuíam. Foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem de Instrução Pública e foi fundador da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários;

Virgílio de Avelar Ares, grande impulsionador da ocupação dos tempos livres dos jovens, tendo fundado uma instituição que designou por Associação dos rapazes de São Martinho do Porto, dando-lhes uma sede no rés-do-chão do prédio onde residia;

Capitão Jaime Granger Pinto (1878/1944), que em 1927 forma a Comissão de Iniciativa de São Martinho do Porto que, entre outras obras, conseguiu uma excelente dragagem da Baía, em 1927, pavimentação de várias ruas, desmantelamento da arcaica iluminação pública em petróleo, por iluminação eléctrica. Mandou construir uma escola Primária em terreno seu e por si custeada. No princípio da década de quarenta, mandou adoptar o seu carro pessoal ao serviço de incêndios e fez dele entrega aos Bombeiros Voluntários, tendo sido a primeira viatura a motor usado;

Comandante Frederico de Sousa e José Alexandre Rodrigues, que comandaram a barca ferreira, ex-Cutty Sark;

José Frederico de Almeida Martins, grande impulsionador da Companhia Nacional de Navegação;

José Filipe Rebelo Pinto, que foi sub - Secretário de Estado das Obras Públicas e Presidente do Conselho Superior das Obras Públicas;

José Adolfo Pinto Eliseu, filho do Prof. Eliseu, que foi Secretário de Estado das Obras Públicas.


informação retirada do site da Câmara Municipal de Alcobaça

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