12.10.08
11.10.08
Novo elevador ajuda a melhorar acessos na praia
Obra de 860 mil euros permite a ligação da parte alta com a baixa de S. Martinho do Porto
O elevador panorâmico, ontem inaugurado em S. Martinho do Porto, Alcobaça, pretende melhorar as acessibilidades na vila mas é também um espaço pensado para o turismo, onde não falta uma nova sala de exposições.
Os 83 anos de vida roubaram-lhe a vitalidade das pernas e, por isso, Aida Clérigo já não visitava a parte mais alta da vila de S. Martinho há muito tempo. "Até já perdi a conta ao número de anos que lá não vou", assegura. É ali que se encontra a igreja local e, por isso, é com mágoa que a moradora diz que, nos últimos anos, já nem à missa consegue assistir.
Ontem, tudo mudou na vida da octogenária. Colocou-se na fila, composta por dezenas de outros moradores, e fez questão de ser das primeiras a estrear o novo elevador panorâmico que, a partir de agora, liga o lado alto e o baixo da praia, melhorando as acessibilidades. Sobretudo dos habitantes mais velhos que, só com muita dificuldade conseguem vencer a íngreme rampa de calçada, alternativa ao agora inaugurado elevador.
Gonçalves Sapinho, presidente da Câmara, salientou a qualidade nas acessibilidades que a nova obra representa. Mas não só. Considerou que o posto de turismo, a funcionar no edifício do elevador, passa a usufruir de excelentes condições. E enalteceu a arquitectura, da autoria de Gonçalo Byrne, que permitiu ali criar outros serviços ligados ao turismo, como uma sala de exposições.
"Hoje é um dia grande para S. Martinho", considerou, sublinhando que "mesmo que as obras pareçam pequenas temos que ter orgulho quando constatamos que são bem feitas".
O elevador, integrado num espaço de quatro pisos, representa um investimento de cerca de 860 mil euros, comparticipados por fundos comunitários.
Faz parte de um conjunto de intervenções que a Câmara de Alcobaça projectou para tornar mais aprazível a praia que recebe, anualmente, milhares de turistas.
A segunda fase dos trabalhos, contou Gonçalves Sapinho, será a construção de uma nova avenida, paralela à linha de caminho de ferro e à marginal. A "Grande Via", como lhe chamou, pretende ligar a praia à Estrada Nacional 242. Será constituída por faixas de rodagem, nos dois sentidos, e permitirá a criação de uma bolsa de estacionamento com capacidade para quatro centenas de automóveis.
"Temos a percepção que irá resolver muitos problemas de trânsito e será, também, um grande avanço na melhoria das acessibilidades", considerou.
O autarca salientou ainda que o projecto de despoluição da baía tem dado passos importantes, lembrando que está já em execução a construção de uma nova Estação de Tratamento (ETAR), que pretende solucionar o problema dos efluentes suinícolas da região.
in Jornal de Notícias
foto retirada do Jornal das Caldas
O elevador panorâmico, ontem inaugurado em S. Martinho do Porto, Alcobaça, pretende melhorar as acessibilidades na vila mas é também um espaço pensado para o turismo, onde não falta uma nova sala de exposições.
Os 83 anos de vida roubaram-lhe a vitalidade das pernas e, por isso, Aida Clérigo já não visitava a parte mais alta da vila de S. Martinho há muito tempo. "Até já perdi a conta ao número de anos que lá não vou", assegura. É ali que se encontra a igreja local e, por isso, é com mágoa que a moradora diz que, nos últimos anos, já nem à missa consegue assistir.
Ontem, tudo mudou na vida da octogenária. Colocou-se na fila, composta por dezenas de outros moradores, e fez questão de ser das primeiras a estrear o novo elevador panorâmico que, a partir de agora, liga o lado alto e o baixo da praia, melhorando as acessibilidades. Sobretudo dos habitantes mais velhos que, só com muita dificuldade conseguem vencer a íngreme rampa de calçada, alternativa ao agora inaugurado elevador.
Gonçalves Sapinho, presidente da Câmara, salientou a qualidade nas acessibilidades que a nova obra representa. Mas não só. Considerou que o posto de turismo, a funcionar no edifício do elevador, passa a usufruir de excelentes condições. E enalteceu a arquitectura, da autoria de Gonçalo Byrne, que permitiu ali criar outros serviços ligados ao turismo, como uma sala de exposições.
"Hoje é um dia grande para S. Martinho", considerou, sublinhando que "mesmo que as obras pareçam pequenas temos que ter orgulho quando constatamos que são bem feitas".
O elevador, integrado num espaço de quatro pisos, representa um investimento de cerca de 860 mil euros, comparticipados por fundos comunitários.
Faz parte de um conjunto de intervenções que a Câmara de Alcobaça projectou para tornar mais aprazível a praia que recebe, anualmente, milhares de turistas.
A segunda fase dos trabalhos, contou Gonçalves Sapinho, será a construção de uma nova avenida, paralela à linha de caminho de ferro e à marginal. A "Grande Via", como lhe chamou, pretende ligar a praia à Estrada Nacional 242. Será constituída por faixas de rodagem, nos dois sentidos, e permitirá a criação de uma bolsa de estacionamento com capacidade para quatro centenas de automóveis.
"Temos a percepção que irá resolver muitos problemas de trânsito e será, também, um grande avanço na melhoria das acessibilidades", considerou.
O autarca salientou ainda que o projecto de despoluição da baía tem dado passos importantes, lembrando que está já em execução a construção de uma nova Estação de Tratamento (ETAR), que pretende solucionar o problema dos efluentes suinícolas da região.
in Jornal de Notícias
foto retirada do Jornal das Caldas
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29.9.08
Ciclovia coloca utilizadores em perigo
A aposta na construção da ciclovia na Avenida Marginal foi acertada. Durante todo o Verão e também aos fins-de-semana, desde que o tempo ajude, é crescente o número de utilizadores de bicicletas em São Martinho do Porto. Além de promover a prática de hábitos saudáveis, uma via dedicada a bicicletas deve ser também uma aposta no aumento da segurança de quem circula de bicicleta.
No entanto, a concepção da ciclovia na marginal terá ignorado o facto de os utilizadores serem, em número elevado, crianças com pouca prática e o cruzamento nos dois sentidos ou as ultrapassagens serem perigrosas face à pouca lagura da pista e ao facto de não existir qualquer protecção para a estrada.
A situação de perigo é muito agravada no verão pelo facto de a ciclovia ser abusivamente utilizada pelos carrinhos a pedais alugados que impedem a circulação de bicicletas, empurrando-as sistematicamente para a estrada. Isto sucede com muitas crianças que são obrigadas a saltar para a estrada com o perigo que isso significa.
Por outro lado, o facto de esta ciclovia na marginal ser contigua a uma via de circulação automóvel de uma só faixa convida a que a pista sirva muitas vezes como faixa de ultrapassagem automóvel ou até mesmo de estacionamento. Esta situação coloca em perigo os utilizadores da ciclovia.
Estes factos são alvo de frequentes comentários e críticas, faltando, como acontece muitas vezes, a concretização de acções e medidas artuiculadas por parte autoridades competentes por garantir a segurança e bem estar dos cidadãos.
A ciclovia da Avenida Marginal de São Martinho do Porto, nas actuais circunstâncias, constitui um perigo para a segurança dos seus utilizadores, particularmente crianças. Não esperando a resolução total do problema que reside desde logo num erro de concepção, exige-se a tomada de medidas minimizadoras da insegurança existente na ciclovia da Avenida Marginal de São Martinho do Porto.
Este mesmo texto será enviado para:
Governador Civil de Leiria
Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça
Presidente da Junta de freguesia de São Martinho do Porto
Grupo Territorial de Leiria da GNR
Órgãos de Comunicação Social Regional
Esperando que as entidades oficiais com competentes não esperem por um grave acidente para agirem.
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Quase clandestina
Nesta época, São Martinho torna-se uma praia quase clandestina, passa a "não vigiada" e restam os "são martinhenses" mais persistentes e os (cada vez mais numerosos) estrangeiros, entre os quais, em particular, ingleses.
Embora não vigiada, nesta altura do ano, quando os dias são bons, são dos melhores do ano. Foi o caso do passado Sábado.
22.9.08
Outono
Mais um verão que termina... Esta foto (e respectivo texto) da Isabel Goulão no blog Abrupto tem cerca de um ano. Mas repete-se ano após ano...
Desconfio que há por aí gente que quando vir esta fotografia não deixará certamente de sorrir. Há-de lembrar-se das bolas de Berlim, dos pastéis de nata, das tranças e de tantos outros bolos que terá comido em muitos Verões de S. Martinho.
Noutros tempos, a vendedora (quase todos a tratam pelo nome) trazia a caixa branca à cabeça. Com o peso dos anos veio o peso da caixa e há uns anos apareceu com este carrinho. A bola de Berlim não precisa da buzina para se fazer anunciar. A roupa branca e as crianças a correr para o carro chegam muito bem para ver a lata ao longe. A muitas conhece-lhes o nome, como já conheceu o dos pais. Pacientemente, vai puxando os tabuleiros e mostrando os bolos: "Areia não, meninos!". Despedimo-nos dela no final da praia, quase sempre "até para o ano".
Desconfio que há por aí gente que quando vir esta fotografia não deixará certamente de sorrir. Há-de lembrar-se das bolas de Berlim, dos pastéis de nata, das tranças e de tantos outros bolos que terá comido em muitos Verões de S. Martinho.
Noutros tempos, a vendedora (quase todos a tratam pelo nome) trazia a caixa branca à cabeça. Com o peso dos anos veio o peso da caixa e há uns anos apareceu com este carrinho. A bola de Berlim não precisa da buzina para se fazer anunciar. A roupa branca e as crianças a correr para o carro chegam muito bem para ver a lata ao longe. A muitas conhece-lhes o nome, como já conheceu o dos pais. Pacientemente, vai puxando os tabuleiros e mostrando os bolos: "Areia não, meninos!". Despedimo-nos dela no final da praia, quase sempre "até para o ano".
Isabel Goulão
19.9.08
"São Martinho do Porto", por Isabel Xavier
O cinema era na "rua do cinema", (havia a rua do cinema, tal como havia a rua dos cafés) e eu tive grande pena quando o demoliram. Mais ou menos como nas Caldas, com o Ibéria, que também não tinha grandes condições... Também eu, os meus irmãos e amigos íamos sempre para a geral. Só iam para a plateia os velhos e ir para lá seria um desprestígio para qualquer um de nós.
Em Setembro, então, S. Martinho era algo de inesquecível e o cinema ganhava particular relevância: apanhávamos limo, o que nos dava imenso trabalho, que púnhamos a secar na casa da Salette e íamos vendê-lo às cavalariças, só para ter dinheiro para ir ao cinema! Era muito mais como o "Cinema Paraíso" do que se pode pensar e, desculpem-me a ousadia, mas aquele pormenor que o Jales conta de passarem a segunda parte antes da primeira parece-me ser prova disso mesmo.
Nunca gostei de frequentar a praia da Foz - gosto de lá ir de Inverno - porque me parece que vou a andar pela rua das montras, mas em fato de banho, o que não me parece grande vantagem. Por isso mesmo, penso que as pessoas que iam a essa praia também olhavam umas para as outras, e talvez ainda com mais insistência, por se conhecerem de todo o ano.
Hoje não vou a nenhuma destas praias, mas por razões diferentes: à Foz pelas de sempre e ainda porque o banho lá é tramado, a S. Martinho pela nostalgia que me causa o facto de os meus pais já lá não poderem estar, como sempre estiveram, durante toda a vida, nos meses de Verão.
Já agora, a vida nocturna na Foz seria mais recomendável do que a de S. Martinho, naquele tempo?
Aqui nas Caldas sempre tiveram uma "dorzinha de cotovelo" pela frequência de elite que S. Martinho apresentava naquele tempo.
Aquela paisagem era (e é) linda, os passeios à capela de Santo António, memoráveis, os horários rígidos do banho, a compra dos bolos à Rosa, à Natália, à Iracema, a manutenção dos vizinhos de barraca durante uma vida inteira, a ida nocturna à rua dos cafés, com a indumentária apropriada a cada ocasião (de manhã roupão de praia, à tarde saia de praia, à noite toilettes mais sofisticadas), faziam de cada dia um ritual e isso é muito mais importante do que pode parecer à primeira vista.
Tudo isso se perdeu... S. Martinho era das poucas praias que, na nossa zona, tinha uma atmosfera própria, inconfundível e que quem lá ia não dispensava ano após ano.
Isabel Xavier
publicado no blog "Externato Ramalho Ortigão - Antigos Alunos"
Em Setembro, então, S. Martinho era algo de inesquecível e o cinema ganhava particular relevância: apanhávamos limo, o que nos dava imenso trabalho, que púnhamos a secar na casa da Salette e íamos vendê-lo às cavalariças, só para ter dinheiro para ir ao cinema! Era muito mais como o "Cinema Paraíso" do que se pode pensar e, desculpem-me a ousadia, mas aquele pormenor que o Jales conta de passarem a segunda parte antes da primeira parece-me ser prova disso mesmo.
Nunca gostei de frequentar a praia da Foz - gosto de lá ir de Inverno - porque me parece que vou a andar pela rua das montras, mas em fato de banho, o que não me parece grande vantagem. Por isso mesmo, penso que as pessoas que iam a essa praia também olhavam umas para as outras, e talvez ainda com mais insistência, por se conhecerem de todo o ano.
Hoje não vou a nenhuma destas praias, mas por razões diferentes: à Foz pelas de sempre e ainda porque o banho lá é tramado, a S. Martinho pela nostalgia que me causa o facto de os meus pais já lá não poderem estar, como sempre estiveram, durante toda a vida, nos meses de Verão.
Já agora, a vida nocturna na Foz seria mais recomendável do que a de S. Martinho, naquele tempo?
Aqui nas Caldas sempre tiveram uma "dorzinha de cotovelo" pela frequência de elite que S. Martinho apresentava naquele tempo.
Aquela paisagem era (e é) linda, os passeios à capela de Santo António, memoráveis, os horários rígidos do banho, a compra dos bolos à Rosa, à Natália, à Iracema, a manutenção dos vizinhos de barraca durante uma vida inteira, a ida nocturna à rua dos cafés, com a indumentária apropriada a cada ocasião (de manhã roupão de praia, à tarde saia de praia, à noite toilettes mais sofisticadas), faziam de cada dia um ritual e isso é muito mais importante do que pode parecer à primeira vista.
Tudo isso se perdeu... S. Martinho era das poucas praias que, na nossa zona, tinha uma atmosfera própria, inconfundível e que quem lá ia não dispensava ano após ano.
Isabel Xavier
publicado no blog "Externato Ramalho Ortigão - Antigos Alunos"
"Nós fomos ao cinema em São Martinho", por João Jales
Comi um prego no prato e bebi duas imperiais com o João, enquanto esperávamos pelos nossos amigos, que jantavam a essa hora, oito e meia, com as famílias nas casas alugadas onde passavam o Verão em S. Martinho.
Sempre fui um indefectível adepto da Foz do Arelho, poucas vezes aqui vinha durante o Verão. Mas, nesse dia, surgiu uma boleia inesperada que me permitiu ir visitar meia-dúzia de amigos que lá estavam desterrados durante dois ou três meses. Felizmente a minha família nunca alugou casa em S. Martinho ou na Foz, nessa altura a vida nocturna de qualquer das localidades era para nós pouco apelativa.
Sendo o mais recente dos estabelecimentos de restauração, o Samar, onde estávamos, era frequentado por malta nova e veraneantes recentes. Os banhistas veteranos continuavam nos estabelecimentos tradicionais, na rua dos cafés. Aí a frequência era menos diferenciada, misturando gerações e grupos sociais, só o “Clube dos Betinhos”, situado na esquina dessa rua com uma transversal que subia a íngreme encosta, tinha o acesso reservado aos filhos dos novos-ricos, maioritariamente lisboetas, que chegaram a S. Martinho na segunda metade da década de sessenta. Mais ou menos ignorados nos locais “in” das Caldas (Casino, Azenha, Ferro-Velho), tinham aqui o seu pequeno mundo privativo. Os veraneantes mais antigos, maioritariamente alentejanos e ribatejanos, mantinham habitualmente uma relação mais descomplexada com a população local e com os caldenses, convivendo e misturando-se nos vários cafés e esplanadas existentes. Outro local nessa mesma rua, o “Delírio”, tinha um Rés-do-chão com pingue-pongue e bilhares (e até jogos electrónicos, a partir de 1971 ou 1972); e um primeiro andar, tenho ideia que reservada a sócios ou, pelo menos, a clientes habituais e mais velhos, que ali jogavam cartas. Como no Casino das Caldas, a maioria eram senhoras.
Num microcosmos tão pequeno como S. Martinho, em que o principal passatempo era olhar para os outros, os meus amigos não tinham muitos locais de encontro alternativos aos dos seus pais e o Samar era, neste início da década de setenta, um deles.
Enquanto tomávamos o café, o resto do pessoal começou a aparecer. O Luís sugeriu uma ida ao cinema para “matarmos” estas horas mortas até à meia-noite. Ninguém sabia qual era o filme, mas a noite, com “muita humidade no ar” porque “estava a cacimbar” (eufemismos que os veraneantes ainda hoje usam quando chove à noite, o que é frequente), tornava o conforto do cinema atractivo.
Mas a realidade era bem diferente já que, verdadeiramente, não existia “cinema” e muito menos “conforto”. O termo cinema refere-se normalmente a uma sala de espectáculos com as condições mínimas para a projecção e visionamento de um filme. O barracão onde me encontrei em S. Martinho do Porto não tinha nada a ver com isso: parecia uma velha arrecadação, com as paredes exteriores de cor amarelada, muito sujas, e com o interior forrado a madeira. Sentámo-nos numas duras cadeiras sem qualquer almofada ou forro. Soube depois que estávamos na “geral”. A parte de trás, a “plateia” propriamente dita, tinha sete ou oito filas com cadeiras um pouco mais confortáveis mas, como eram mais caras, não foi lá que ficámos.
- A diferença do preço do bilhete dá para beber uma imperial a seguir – explicou-me o Mário.
A inclinação do chão era insuficiente para garantir o integral visionamento do ecrã, sempre meio tapado pelas cabeças dos outros espectadores. Excepto para os da 1ª fila, que estavam tão próximo dele que poderiam usar a tela como lenço sem se inclinarem demasiado e até sem que ninguém desse por isso. Claro que ninguém o fazia, até porque a cor castanho-amarelada da tela sugeria que outros já a teriam usado dessa forma, muitos anos atrás.
Lembro-me de pensar que, mesmo a chuviscar, seria bem mais agradável estar lá fora, na esperança de uma troca de olhares mais prolongada com uma das garotas que se exibiam no cais ou nas esplanadas, mas o dinheiro do bilhete já era irrecuperável, pelo que decidi ficar.
Estranhei que, mal as luzes se apagaram, aparecesse imediatamente um bando de barulhentos índios a cavalo perseguindo várias caravanas que seguiam por um estreito caminho, ladeado por uma perigosa ravina, a uma velocidade vertiginosa.
A imagem era tão má que limpei duas vezes os óculos, julgando-os embaciados, mas não, era mesmo assim a projecção, nebulosa e com as cores muito desmaiadas. Ao longo da hora seguinte tivemos direito a muitos tiros, sangue e cavalgadas, o nosso herói impediu o massacre de toda uma família e salvou a donzela raptada pelos peles-vermelhas, com quem depois se casou. Tirando isso, tudo acabou em bem, com as palavras The End a sobreporem-se a um casto e longínquo beijo. Acenderam-se as luzes e preparava-me para sair quando fui informado que era apenas o intervalo. Intervalo? Outro filme? Pelo preço de um bilhete? Não estava habituado a esta generosidade no Chagas ou no Ibéria.
Fumámos um cigarro no estreito pátio exterior e regressámos, ao som de uma roufenha campainha. Desta vez o filme começou normalmente, com títulos, nomes e ficha técnica, mostrando uma família em dificuldades financeiras a ser ameaçada de ser expulsa das suas terras por um agiota de mau carácter. O banqueiro vilão era parecido com os actuais e, num ápice, executava a hipoteca e despejava a família. Esta decidia rumar para Oeste, com todos os seus parcos haveres arrumados numa caravana, em busca de melhor vida. Eu entretanto começara a protestar, já que os actores e as personagens eram os mesmos que nós víramos ser perseguidos, raptados e até assassinados pelos índios antes do intervalo: estávamos a ver a primeira parte do mesmo filme!
O Luís conseguiu acalmar-me com o argumento de que tanto fazia, ia acabar por ver o mesmo tempo de cinema e sair à meia-noite, hora de beber uma imperial. Afinal, passar o tempo da digestão do jantar era o objectivo da ida ao cinema… E, como eu podia facilmente verificar, mais nenhum dos espectadores que enchiam a sala estava incomodado com aquela pequena inversão na projecção. E filosofou:
- A ordem pela qual a história é contada é arbitrária e indiferente, o banqueiro fica com o Rancho, a família melhora de vida com uma propriedade maior e melhor no Oeste, os índios são todos mortos pelo cowboy e os heróis casam. Que importa que tudo isto aconteça na primeira ou na segunda parte?
João Jales
publicado em "Externato Ramalho Ortigão - Antigos Alunos"
Sempre fui um indefectível adepto da Foz do Arelho, poucas vezes aqui vinha durante o Verão. Mas, nesse dia, surgiu uma boleia inesperada que me permitiu ir visitar meia-dúzia de amigos que lá estavam desterrados durante dois ou três meses. Felizmente a minha família nunca alugou casa em S. Martinho ou na Foz, nessa altura a vida nocturna de qualquer das localidades era para nós pouco apelativa.
Sendo o mais recente dos estabelecimentos de restauração, o Samar, onde estávamos, era frequentado por malta nova e veraneantes recentes. Os banhistas veteranos continuavam nos estabelecimentos tradicionais, na rua dos cafés. Aí a frequência era menos diferenciada, misturando gerações e grupos sociais, só o “Clube dos Betinhos”, situado na esquina dessa rua com uma transversal que subia a íngreme encosta, tinha o acesso reservado aos filhos dos novos-ricos, maioritariamente lisboetas, que chegaram a S. Martinho na segunda metade da década de sessenta. Mais ou menos ignorados nos locais “in” das Caldas (Casino, Azenha, Ferro-Velho), tinham aqui o seu pequeno mundo privativo. Os veraneantes mais antigos, maioritariamente alentejanos e ribatejanos, mantinham habitualmente uma relação mais descomplexada com a população local e com os caldenses, convivendo e misturando-se nos vários cafés e esplanadas existentes. Outro local nessa mesma rua, o “Delírio”, tinha um Rés-do-chão com pingue-pongue e bilhares (e até jogos electrónicos, a partir de 1971 ou 1972); e um primeiro andar, tenho ideia que reservada a sócios ou, pelo menos, a clientes habituais e mais velhos, que ali jogavam cartas. Como no Casino das Caldas, a maioria eram senhoras.
Num microcosmos tão pequeno como S. Martinho, em que o principal passatempo era olhar para os outros, os meus amigos não tinham muitos locais de encontro alternativos aos dos seus pais e o Samar era, neste início da década de setenta, um deles.
Enquanto tomávamos o café, o resto do pessoal começou a aparecer. O Luís sugeriu uma ida ao cinema para “matarmos” estas horas mortas até à meia-noite. Ninguém sabia qual era o filme, mas a noite, com “muita humidade no ar” porque “estava a cacimbar” (eufemismos que os veraneantes ainda hoje usam quando chove à noite, o que é frequente), tornava o conforto do cinema atractivo.
Mas a realidade era bem diferente já que, verdadeiramente, não existia “cinema” e muito menos “conforto”. O termo cinema refere-se normalmente a uma sala de espectáculos com as condições mínimas para a projecção e visionamento de um filme. O barracão onde me encontrei em S. Martinho do Porto não tinha nada a ver com isso: parecia uma velha arrecadação, com as paredes exteriores de cor amarelada, muito sujas, e com o interior forrado a madeira. Sentámo-nos numas duras cadeiras sem qualquer almofada ou forro. Soube depois que estávamos na “geral”. A parte de trás, a “plateia” propriamente dita, tinha sete ou oito filas com cadeiras um pouco mais confortáveis mas, como eram mais caras, não foi lá que ficámos.
- A diferença do preço do bilhete dá para beber uma imperial a seguir – explicou-me o Mário.
A inclinação do chão era insuficiente para garantir o integral visionamento do ecrã, sempre meio tapado pelas cabeças dos outros espectadores. Excepto para os da 1ª fila, que estavam tão próximo dele que poderiam usar a tela como lenço sem se inclinarem demasiado e até sem que ninguém desse por isso. Claro que ninguém o fazia, até porque a cor castanho-amarelada da tela sugeria que outros já a teriam usado dessa forma, muitos anos atrás.
Lembro-me de pensar que, mesmo a chuviscar, seria bem mais agradável estar lá fora, na esperança de uma troca de olhares mais prolongada com uma das garotas que se exibiam no cais ou nas esplanadas, mas o dinheiro do bilhete já era irrecuperável, pelo que decidi ficar.
Estranhei que, mal as luzes se apagaram, aparecesse imediatamente um bando de barulhentos índios a cavalo perseguindo várias caravanas que seguiam por um estreito caminho, ladeado por uma perigosa ravina, a uma velocidade vertiginosa.
A imagem era tão má que limpei duas vezes os óculos, julgando-os embaciados, mas não, era mesmo assim a projecção, nebulosa e com as cores muito desmaiadas. Ao longo da hora seguinte tivemos direito a muitos tiros, sangue e cavalgadas, o nosso herói impediu o massacre de toda uma família e salvou a donzela raptada pelos peles-vermelhas, com quem depois se casou. Tirando isso, tudo acabou em bem, com as palavras The End a sobreporem-se a um casto e longínquo beijo. Acenderam-se as luzes e preparava-me para sair quando fui informado que era apenas o intervalo. Intervalo? Outro filme? Pelo preço de um bilhete? Não estava habituado a esta generosidade no Chagas ou no Ibéria.
Fumámos um cigarro no estreito pátio exterior e regressámos, ao som de uma roufenha campainha. Desta vez o filme começou normalmente, com títulos, nomes e ficha técnica, mostrando uma família em dificuldades financeiras a ser ameaçada de ser expulsa das suas terras por um agiota de mau carácter. O banqueiro vilão era parecido com os actuais e, num ápice, executava a hipoteca e despejava a família. Esta decidia rumar para Oeste, com todos os seus parcos haveres arrumados numa caravana, em busca de melhor vida. Eu entretanto começara a protestar, já que os actores e as personagens eram os mesmos que nós víramos ser perseguidos, raptados e até assassinados pelos índios antes do intervalo: estávamos a ver a primeira parte do mesmo filme!
O Luís conseguiu acalmar-me com o argumento de que tanto fazia, ia acabar por ver o mesmo tempo de cinema e sair à meia-noite, hora de beber uma imperial. Afinal, passar o tempo da digestão do jantar era o objectivo da ida ao cinema… E, como eu podia facilmente verificar, mais nenhum dos espectadores que enchiam a sala estava incomodado com aquela pequena inversão na projecção. E filosofou:
- A ordem pela qual a história é contada é arbitrária e indiferente, o banqueiro fica com o Rancho, a família melhora de vida com uma propriedade maior e melhor no Oeste, os índios são todos mortos pelo cowboy e os heróis casam. Que importa que tudo isto aconteça na primeira ou na segunda parte?
João Jales
publicado em "Externato Ramalho Ortigão - Antigos Alunos"
17.9.08
São Martinho do Porto na Região de Turismo do Oeste
De acordo com a Rádio Cister, o presidente da câmara de Alcobaça - Gonçalves Sapinho defende a integração do município de Alcobaça na Região de Turismo do Oeste.
Alcobaça faz actualmete parte da Região de Turismo de Leiria - Fátima, no entanto, o presidente da câmara de Alcobaça quer abandonar esta região e trazer consigo também o concelho da Nazaré.
Esta pretensão de Gonçalves Sapinho faz todo o sentido. Para Alcobaça e em particular para São Martinho do Porto, a Região de Turismo do Oeste trará vantagens em termos de promoção turistica, permitindo aproximar-se de mercados com maior potencial para o concelho.
A Câmara de Alcobaça, pela mão do seu presidente, apostou claramente na qualificação de São Martinho do Porto com o objectivo de valorizar o seu potencial turistico. Muito ainda falta concretizar, mas como nunca, São Martinho foi alvo de investimentos publicos que contrariaram anos de desqualificação.
Com esta aposta turistica em São Martinho do Porto, a Região de Turismo do Oeste é a que melhor se adequa a esta estratégia. Uma região mais ligada ao mar e a tudo o que dele se pode retirar. Uma região mais próxima de Lisboa e a todo o potencial turistico daí proveniente. Uma região em que Alcobaça e São Martinho do Porto se podem orgulhar de oferecer condições de excelência que devem de continuar a ser qualificadas e perservadas.
Gonçalves Sapinho fez a escolha acertada para Alcobaça e para São Martinho do Porto - a Região de Turismo do Oeste.
31.8.08
Praia de São Martinho do Porto interdita a banhos devido a mancha de gasóleo
Ex.mo Senhor Capitão do Porto da Nazaré:
Na Sequência do facto da Praia de São Martinho do Porto estar interdita a banhos devido a mancha de gasóleo e em face de ter lido as suas declarações à imprensa, que tinha " solicitado à junta de freguesia de São Martinho do Porto que limpe o areal ao final do dia de hoje quando as pessoas abandonarem a praia e pensamos que na próxima preia-mar a situação já esteja normalizada", solicito que V. Exa me informe do seguinte:
1 - Que me informe se V. Ex.a no âmbito das suas competências aplicou um processo de contra-ordenação à embarcação que poluiu a baía;;
2 - Se V. Exa mandou realizar analises à água para saber o nível de de hidrocarbonetos existentes;
3 - Se V. Exa mandou alertar o Ministério do Ambiente para ser feita hoje a analise à qualidade da água balnear para poder aferida a possibilidade de banhos dos utentes da praia
Com os meus melhores cumprimentos pessoais
Maria Teresa Goulão
Na Sequência do facto da Praia de São Martinho do Porto estar interdita a banhos devido a mancha de gasóleo e em face de ter lido as suas declarações à imprensa, que tinha " solicitado à junta de freguesia de São Martinho do Porto que limpe o areal ao final do dia de hoje quando as pessoas abandonarem a praia e pensamos que na próxima preia-mar a situação já esteja normalizada", solicito que V. Exa me informe do seguinte:
1 - Que me informe se V. Ex.a no âmbito das suas competências aplicou um processo de contra-ordenação à embarcação que poluiu a baía;;
2 - Se V. Exa mandou realizar analises à água para saber o nível de de hidrocarbonetos existentes;
3 - Se V. Exa mandou alertar o Ministério do Ambiente para ser feita hoje a analise à qualidade da água balnear para poder aferida a possibilidade de banhos dos utentes da praia
Com os meus melhores cumprimentos pessoais
Maria Teresa Goulão
Gasóleo na água interdita praia de São Martinho
A praia de São Martinho do Porto (Alcobaça) esteve ontem interdita a banhos devido a uma mancha de gasóleo na água proveniente de uma embarcação atracada no porto, disse à agência Lusa o comandante do porto da Nazaré, tenente Pais Neto.
Segundo a mesma fonte, apesar de a mancha de gasóleo afectar apenas as zonas um, dois e três da praia, a bandeira vermelha foi hasteada em toda a praia impedindo os banhos "por uma medida de precaução".
"Solicitámos também à junta de freguesia para limpar o areal ao final do dia, quando as pessoas abandonarem a praia e pensamos que na próxima preia-mar a situação já esteja normalizada", concluiu Pais Neto.
in "Público"
Segundo a mesma fonte, apesar de a mancha de gasóleo afectar apenas as zonas um, dois e três da praia, a bandeira vermelha foi hasteada em toda a praia impedindo os banhos "por uma medida de precaução".
"Solicitámos também à junta de freguesia para limpar o areal ao final do dia, quando as pessoas abandonarem a praia e pensamos que na próxima preia-mar a situação já esteja normalizada", concluiu Pais Neto.
in "Público"
16.8.08
I Open Water São Martinho do Porto
É já amanhã que se realiza a primeira travessia a nado da baía de São Martinho do Porto. A prova organizada pelo Clube Náutico de São Martinho do Porto terá lugar às 14h00 com partida na zona dos faróis e chegada junto às embarcações.
Esta iniciativa tem assegurada a participação de mais de cem concorrentes e está dividida em duas competições, sendo a principal a que fará o percurso de cerca de 1500 metros e uma prova destinada a crianças.
Mais informações podem ser obtidas aqui.
12.8.08
Clube Náutico de São Martinho do Porto anima Verão na Baía
O Clube Náutico de São Martinho do Porto promove este verão um vasto conjunto de actividades relacionadas com o mar, animando a vila e proporcionando momentos desportivos, de lazer e de convívio aos muitos veraneantes que escolheram esta praia para as suas férias de verão no ano de 2008.
A programação de actividades levada a cabo pelo clube náutico procura conciliar as actividades que são já uma tradição no verão de São Martinho do Porto, com algumas novidades numa agenda arrojada cuja organização continua a ser levada a cabo directamente pelo clube.
A definição do programa e a organização de cada uma das actividades previstas resulta do empenho dos membros da direcção do clube e de alguns sócios que dispõem de parte dos seus dias de férias para levarem a cabo as diversas tarefas inerentes ao desenvolvimento destas actividades.
A organização das actividades previstas depende da capacidade de angariar apoios e patrocínios junto de empresas e de outras entidades. Para o ano de 2008, fruto do empenho da sua direcção, o clube conseguiu este ano reforçar significativamente o conjunto de apoios e patrocínios de empresas e outras entidades locais e nacionais para as actividades de verão. De destacar a grande adesão dos comerciantes da Vila, que vêem com mito agrado a animação que os eventos trazem a São Martinho do Porto
Fundado a 11 de Agosto de 1986 por um grupo de sócios entusiastas, o Clube Náutico de São Martinho do Porto desenvolve uma forte componente pedagógica, aliada ao apoio das actividades náuticas de recreio. Presta um variado leque de serviços, tais como cursos de vela para crianças e adultos, cursos de formação náutica, aluguer de embarcações e , serviços de cais e organização de regatas e outros eventos náuticos que decorrem anualmente, com um elevado número de participantes.
Programa de actividades náuticas verão 2008:
Julho e Agosto
Cursos de vela (Windsurf, Optimist, Raquero)
09 de Agosto:
Tradicional “jantar do porco” (comemorativo do aniversário do clube)
10 de Agosto:
Regata Aniversário do Clube
15 de Agosto
Regata Tradicional
17 de Agosto
Prova de natação de águas abertas: 1ª Travessia a nado da baía (novidade)
23 de Agosto
Regata Windsurf
24 de Agosto
Concurso de Pesca Embarcada (novidade)
Estafeta Optimist
30 de Agosto
Regata de Encerramento
11.8.08
Ciclovia que liga Alfeizerão a S. Martinho do Porto começa a ser construída em Setembro
A ciclovia que vai ligar Alfeizerão a S. Martinho do Porto começa a ser construída em Setembro. Deve estar pronta na Primavera do próximo ano.
A CDU defende o prolongamento da via até ao Vale Maceira, uma localidade com muita população. Trata-se de uma obra da responsabilidade das Estradas de Portugal e, o vereador Rogério Raimundo, já disse esperar que não aconteça com a ciclovia o que se passou com a rotunda da Fervença ou com outras intervenções que demoraram vários anos para se concretizarem.
Para além desta ciclovia, a CDU defende que outras nasçam, nomeadamente na cidade de Alcobaça, por ser útil para a saúde dos habitantes, frisou, ao incentivar a prática saudáveis, como caminhar ou andar de bicicleta em segurança.
O Vice-Presidente da Câmara, Carlos Bonifácio, adiantou que a promessa do Instituto de Estradas é para o arranque da obra já no próximo mês, classificando a obra como uma mais valia no equipamento daquelas duas vilas do concelho. A expectativa é de que, adiantou, esta esteja concluída na próxima Primavera e em condições de servir o verão de 2009.
O vereador do PS, Daniel Adrião, por seu lado, classificou de muito importante a obra que vai ser iniciada já em Setembro, também por ser, adiantou, mais um importante investimento da administração central no concelho de Alcobaça.
Para além da ciclovia que acompanha todas as praias do norte do concelho de Alcobaça, pela Estrada Atlântica, Alcobaça conquista mais uma, que vai ligar Alfeizerão a S. Martinho do Porto, duas vilas que partilham uma Pousada da Juventude e que ambicionam puxar pelo Turismo Jovem durante mais meses ao ano através de novos equipamentos ligados ao lazer, desporto e aventura. É, ainda, intenção da Câmara de Alcobaça, promover uma ciclovia na ligação de Alcobaça à Fervença, com a requalificação da principal estrada de ligação da sede do concelho à Nazaré, e a criação de um parque ambiental numa vasta área adquirida aos antigos donos da COFTA – fábrica de fiação e tecidos – e onde, muito provavelmente, será instalado, no futuro, o Parque de Campismo de Alcobaça.
A CDU defende o prolongamento da via até ao Vale Maceira, uma localidade com muita população. Trata-se de uma obra da responsabilidade das Estradas de Portugal e, o vereador Rogério Raimundo, já disse esperar que não aconteça com a ciclovia o que se passou com a rotunda da Fervença ou com outras intervenções que demoraram vários anos para se concretizarem.
Para além desta ciclovia, a CDU defende que outras nasçam, nomeadamente na cidade de Alcobaça, por ser útil para a saúde dos habitantes, frisou, ao incentivar a prática saudáveis, como caminhar ou andar de bicicleta em segurança.
O Vice-Presidente da Câmara, Carlos Bonifácio, adiantou que a promessa do Instituto de Estradas é para o arranque da obra já no próximo mês, classificando a obra como uma mais valia no equipamento daquelas duas vilas do concelho. A expectativa é de que, adiantou, esta esteja concluída na próxima Primavera e em condições de servir o verão de 2009.
O vereador do PS, Daniel Adrião, por seu lado, classificou de muito importante a obra que vai ser iniciada já em Setembro, também por ser, adiantou, mais um importante investimento da administração central no concelho de Alcobaça.
Para além da ciclovia que acompanha todas as praias do norte do concelho de Alcobaça, pela Estrada Atlântica, Alcobaça conquista mais uma, que vai ligar Alfeizerão a S. Martinho do Porto, duas vilas que partilham uma Pousada da Juventude e que ambicionam puxar pelo Turismo Jovem durante mais meses ao ano através de novos equipamentos ligados ao lazer, desporto e aventura. É, ainda, intenção da Câmara de Alcobaça, promover uma ciclovia na ligação de Alcobaça à Fervença, com a requalificação da principal estrada de ligação da sede do concelho à Nazaré, e a criação de um parque ambiental numa vasta área adquirida aos antigos donos da COFTA – fábrica de fiação e tecidos – e onde, muito provavelmente, será instalado, no futuro, o Parque de Campismo de Alcobaça.
1.8.08
Vai avançar a construção da variante de São Martinho do Porto
A Câmara Municipal de Alcobaça vai avançar com a construção da variante de São Martinho do Porto. O projecto, inserido na requalificação da marginal, obteve financiamento e a autarquia vai puder avançar com a obra.
A variante vai ser construída junto à linha de caminhos-de-ferro que atravessa a vila, permitindo, quando estiver concluída, que a zona requalificada seja apenas pedonal e que a circulação de automóveis em direcção à marginal e à zona sul seja mais fluida.
A variante tem sido defendida até mesmo pelos partidos da oposição que se mostraram mais reticentes com as obras de requalificação face às necessidades da vila. O vereador socialista Daniel Adrião tem sido uma das vozes a favor da variante que, aliás, sempre esteve prevista no projecto de requalificação assinado por Gonçalo Byrne. Para o socialista não fazia sentido que o investimento de vários milhares de euros permitisse que os carros continuassem a passar em frente às esplanadas.
Já a Junta de Freguesia de São Martinho do Porto tem considerado “inviável” a proibição do trânsito na Marginal. Mesmo com a variante, prevista no projecto de requalificação, a Junta de Freguesia defende a necessidade do trânsito passar junto à Baía, ainda que de forma condicionada.
Com a construção da variante soluciona-se, ainda, o problema da falta de lugares de estacionamento perto da marginal uma vez que vão ser criados vários lugares ao longo da nova via. Por outro lado, fica ainda melhorada a imagem duma vasta área, que é atravessada pela linha-férrea.
in Rádio Cister
A variante vai ser construída junto à linha de caminhos-de-ferro que atravessa a vila, permitindo, quando estiver concluída, que a zona requalificada seja apenas pedonal e que a circulação de automóveis em direcção à marginal e à zona sul seja mais fluida.
A variante tem sido defendida até mesmo pelos partidos da oposição que se mostraram mais reticentes com as obras de requalificação face às necessidades da vila. O vereador socialista Daniel Adrião tem sido uma das vozes a favor da variante que, aliás, sempre esteve prevista no projecto de requalificação assinado por Gonçalo Byrne. Para o socialista não fazia sentido que o investimento de vários milhares de euros permitisse que os carros continuassem a passar em frente às esplanadas.
Já a Junta de Freguesia de São Martinho do Porto tem considerado “inviável” a proibição do trânsito na Marginal. Mesmo com a variante, prevista no projecto de requalificação, a Junta de Freguesia defende a necessidade do trânsito passar junto à Baía, ainda que de forma condicionada.
Com a construção da variante soluciona-se, ainda, o problema da falta de lugares de estacionamento perto da marginal uma vez que vão ser criados vários lugares ao longo da nova via. Por outro lado, fica ainda melhorada a imagem duma vasta área, que é atravessada pela linha-férrea.
in Rádio Cister
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29.7.08
Animação com qualidade em São Martinho do Porto
25.7.08
Limpeza sub-aquática de resíduos sólidos marcada para São Martinho do Porto
O fundo da Baía de São Martinho do Porto vai ser descoberto pelos participantes do programa Limpeza Sub-Aquática de Resíduos Sólidos, marcado para o dia 2 de Agosto, às 9h30 no cais da Vila. A actividade, que tem a duração de quatro horas (período ainda a definir), conta com o apoio técnico que será dado por dois mergulhadores acreditados. A participação é gratuita, basta fazer inscrição até dia 25 de Julho (ficha de inscrição disponível em www.alcobaca.pt). O número máximo de participantes é de 18 pessoas.
QUEM PODE PARTICIPAR?
· Idade compreendida entre os 18 e os 50 anos;
· Detentor do curso de PADI - Open Water Diver (primeiro passo para quem não possui qualquer experiência de mergulho);
· Possuir equipamento de mergulho.
Uma actividade que conta com o patrocínio da empresa AKTIVEOCEAN e com o apoio da Capitania do Porto da Nazaré, dos Bombeiros Voluntários de São Martinho do Porto e Protecção Civil de Alcobaça.
QUEM PODE PARTICIPAR?
· Idade compreendida entre os 18 e os 50 anos;
· Detentor do curso de PADI - Open Water Diver (primeiro passo para quem não possui qualquer experiência de mergulho);
· Possuir equipamento de mergulho.
Uma actividade que conta com o patrocínio da empresa AKTIVEOCEAN e com o apoio da Capitania do Porto da Nazaré, dos Bombeiros Voluntários de São Martinho do Porto e Protecção Civil de Alcobaça.
17.7.08
São Martinho do Porto vai ter Biblioteca de Praia
Pela primeira vez, a vila de São Martinho do Porto vai ter uma Biblioteca de Praia. De 15 de Julho a 24 de Agosto, na Praça Engenheiro Frederico Ulrich, será disponi- bilizado um espaço onde os veraneantes poderão solicitar livros para leitura na praia. A estrutura servirá ainda como posto de informação da região (actividades e vendas de bilhetes para os espectáculos de Verão etc.). Horário de funcionamento: De terça-feira a domingo, das 14h às 20h. A iniciativa é do Município de Alcobaça.
in Tinta Fresca
in Tinta Fresca
13.6.08
Lenda do Lago
N'aquela tarde calma. Fora a pesca abundante,
Sant’António do seu nicho, assiste vigilante
À faina. Os pescadores largam já d’amarra
E, como o mar manso,lá vão de proa à barra
Alegremente em fila, o porto demandando.
O leme vai na orça, velozes vão passando
Na linha da “ carreira “. Em frente da capela;
O Santo vai contando, um por um, vela por vela.
O sol é posto já. Traiçoeiro a refrescar
O vento aflige o Santo e atormenta o mar.
Toldou-se o céu também, logo a terra escureceu
E no regaço o Santo Jesus adormeceu.
Já nas ondas envergam os novelos d’espuma
Mas, na conta das velas, inda falta uma!
Nos lábios d’António, trémulos d’amargura
Alguma praga ao mar, entre as preces se mistura.
Um ponto branco, ao sul, lá longe entre a procela,
Traz rumo aproado, à alvura da capela.
O bom do Santo ao ver, esse asa de gaivota
Que, tão audaz procura. A linha da derrota,
Empalidece, e treme, temendo-lhe o destino.
Não se atreve porém a acordar o seu Menino.
E murmura: “Jesus, Senhor! A vaga é tão alta”
“E aquela vela é, a mais pequena que me falta”
Enquanto Dura a luta, entre o mar e a vela
António nota já, não ser deserta a capela.
Uma pobre mulher, nos degraus ajoelhada
Cinge contra o seio, uma cabecita dourada;
No seu ardente olhar e nos olhos da criança,
O ponto branco brilha, como um farol d’esperança
E o pescador afoito, aproa sempre a vela
Ao vulto da mulher, à brancura da capela
O mar redobra a fúria, é um leão rugindo
E tranquilo Jesus, no regaço vai dormindo;
Mas avistando o pano, roto já p’la rajada
A cabecita d’ouro exclama apavorada:
“Ó mãe? Ó minha mãe?”
“É o meu pai, quelá vem?!
”N’isto; o Menino acorda e mui mal humorado,
O aio santo increpa, de sobrolho carregado;
“O que foi isto António?” – “Quem foi que se atreveu?
”O Santo aponta a medo, a vela, o mar, o céu.
Nos olhos da mulher, onde a vela é agravada
Uma lágrima... Uma pérola pendurada.
Desvairado ao vê-la, implora Sant’António:
“Senhor... fazei bonança... O mar é um demónio... “
Jesus serenamente, do nicho então desceu,
Com uma mãozita em concha, a pérola colheu,
O seu rosado braço, enérgico balança
E às ondas infernais, a humilde jóia lança.
Depois... sorriu ao Santo com divino afago
E no mar, defronte da capela, fez-se um “lago” .
Um Pescador
11.6.08
Onde estão as árvores?
A requalificação da "marginal" de São Martinho do Porto foi das obras mais importantes nos últimos anos na vila e, ao contrário das intervenções urbanísticas habituais, desta vez verificou-se um beneficio para a qualidade urbana.
No entanto (parece ser uma sina em Portugal), ao fim de 2(?) anos a intervenção ainda está por concluír. Todos os elementos urbanos no espaço publico foram substituídos. Novo pavimento, sinalização, bancos, papeleiras, suportes para estacionamento de bicicletas (escassos), candeeiros (desadequados para o lado da marginal onde foram colocados pois metade da luz é atirada para os prédios) e caldeiras para árvores. Sucede que as árvores ainda estão por colocar em parte da marginal. Porquê? Até quando? Porque será que tem de ficar sempre qualquer coisa por concluír?
No entanto (parece ser uma sina em Portugal), ao fim de 2(?) anos a intervenção ainda está por concluír. Todos os elementos urbanos no espaço publico foram substituídos. Novo pavimento, sinalização, bancos, papeleiras, suportes para estacionamento de bicicletas (escassos), candeeiros (desadequados para o lado da marginal onde foram colocados pois metade da luz é atirada para os prédios) e caldeiras para árvores. Sucede que as árvores ainda estão por colocar em parte da marginal. Porquê? Até quando? Porque será que tem de ficar sempre qualquer coisa por concluír?
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7.6.08
O Verão a nascer em São Martinho
Logo no início de Junho, recomeça um ciclo. Reaparecem as barracas, preparam-se as boias que vão delimitar a zona de banhos, é montado o bar de praia das embarcações onde se bebe aquela que é, provavelmente, a melhor "imperial" do país (sempre em copo gelado).
Assim se tem a certeza que o Verão está a chegar em São Martinho.
Assim se tem a certeza que o Verão está a chegar em São Martinho.
5.6.08
12.5.08
Pobre Calçada da Glória
A ligação mais directa entre a parte baixa da Vila de São Martinho e a parte alta, nomeadamente à Igreja, encontra-se num estado lastimável. O verão apróxima-se e com ele um forte incremento na utilização daquela artéria. Nestas condições, o pavimento da Calçada da Glória constitui um perigo para quem a utiliza, podendo provocar acidentes.
Por mais quanto tempo vai esperar São Martinho, os seus habitantes e quem a visita pela reposição de condições mínimas de utilização da Calçada da Glória?
António Prôa
22.4.08
Campeões distritais de ténis de mesa
O Clube Recreativo de São Martinho do Porto conquistou mais três títulos para o seu palmarés.
Pedro Libório, Daniel Santos e Manuel Pereira sagraram-se campeões distritais, respectivamente nas categorias de seniores, juniores e cadetes representando o clube de São Martinho nas provas que se realizaram nas Caldas da Raínha no passado fim-de-semana.
Para aqueles que, como eu, desde sempre frequentam o clube, nomeadamente o primeiro andar e as mesas de "ping-pong", ficam a saber que aquelas mesas servem para mais do que apenas para passarmos umas horas a trocar umas bolas.
Parabéns aos atletas e ao clube.
(foto retirada do site da Rádio Cister)
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16.4.08
Âncora antiga pescada
João Caçoila, Pescador e, também 2º Comandante dos Bombeiros Voluntários de S. Martinho do Porto “pescou” uma ancora que se pensa ser antiga.
Segundo contou à Rádio Cister desde os maus tempos recentemente passados em que as ondulações foram bastante fortes, que João Caçoila na sua faina habitual que com uma “caça” (25 covos juntos) se prenderam as artes no fundo. Todos os dias a partir dessa data ia ao local tentar puxar as artes.
Como sózinho não conseguia puxá-las pediu a um amigo de nome Gilberto com um barco apetrechado com um guincho e então ao puxar as artes lá vinha a ancora.
Para João Caçoila terá segundo o que lhe disseram alguns amigos e colegas de faina perto de trezentos anos, a duvida será desfeita pelos técnicos do Museu da Marinha esperados em S. Martinho do Porto para analisar o achado.
Dessa análise dependerá o futuro da ancora, que a revelar-se valiosa historicamente poderá rumar para o referido museu, caso não seja e segundo desejo de João Caçoila gostaria de a ver depois de devidamente cuidada numa das rotundas de S. Martinho, caso as autoridades locais assim o entendam.
À Rádio Cister o responsável da Policia Marítima afirmou ser normal e corrente serem encontradas através do mesmo método outras ancoras, o valor desta só os técnicos do Museu da Marinha poderão avançar, sendo que no seu entender esta ancora deverá ser do século XIX e deveria pertencer a um barco já com alguma tonelagem.
in "Rádio Cister"
Segundo contou à Rádio Cister desde os maus tempos recentemente passados em que as ondulações foram bastante fortes, que João Caçoila na sua faina habitual que com uma “caça” (25 covos juntos) se prenderam as artes no fundo. Todos os dias a partir dessa data ia ao local tentar puxar as artes.
Como sózinho não conseguia puxá-las pediu a um amigo de nome Gilberto com um barco apetrechado com um guincho e então ao puxar as artes lá vinha a ancora.
Para João Caçoila terá segundo o que lhe disseram alguns amigos e colegas de faina perto de trezentos anos, a duvida será desfeita pelos técnicos do Museu da Marinha esperados em S. Martinho do Porto para analisar o achado.
Dessa análise dependerá o futuro da ancora, que a revelar-se valiosa historicamente poderá rumar para o referido museu, caso não seja e segundo desejo de João Caçoila gostaria de a ver depois de devidamente cuidada numa das rotundas de S. Martinho, caso as autoridades locais assim o entendam.
À Rádio Cister o responsável da Policia Marítima afirmou ser normal e corrente serem encontradas através do mesmo método outras ancoras, o valor desta só os técnicos do Museu da Marinha poderão avançar, sendo que no seu entender esta ancora deverá ser do século XIX e deveria pertencer a um barco já com alguma tonelagem.
in "Rádio Cister"
14.4.08
Vila vai ter uma passagem pedonal aérea
Residentes e turistas da vila de São Martinho do Porto vão contar com uma passagem pedonal aérea que ligará a estação de comboios à marginal.O equipamento resulta de um acordo entre a Câmara Municipal de Alcobaça, a REFER e uma empresa de construção civil responsável por um empreendimento que está já a ser construído na vila e que se destina exclusivamente a segundas habitações de famílias inglesas. Ao empreiteiro cabe a edificação da passagem, que poderá ser utilizada por todos, à autarquia a cedência de um terreno ao construtor para passeios e equipamentos públicos.O novo equipamento vai contar com dois elevadores para facilitar o acesso a quem tenha mobilidade reduzida e justifica-se sobretudo pelo aumento da segurança de todos os que têm que atravessar os carris para acederem à praia. Os pormenores do acordo, bem como o investimento que este implica, deverão ficar firmados numa reunião com data ainda por definir.
in "Oeste online"
in "Oeste online"
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11.4.08
Interdição ao uso do solo a sul da marginal de S. Martinho do Porto levantada
Já estão em marcha os planos da Câmara para aproveitar os terrenos de S. Martinho do Porto junto ao Campismo.
O Plano de Pormenor da Marginal vai ser alterado e a emenda vai permitir a requalificação dos terrenos a sul do parque de campismo, propriedade da Junta de Freguesia
A alteração ao Plano de Pormenor vai, segundo explicou o vereador do urbanismo, permitir uma intervenção até agora proibida num conjunto de terrenos junto da baía, autorizando, nomeadamente o ajardinamento ou a construção de um anfiteatro ao ar vivo. Carlos Bonifácio, adianta que esta alteração vai, ainda, permitir repensar o ordenamento urbanístico daquela marginal.
A intenção de alterar o Plano de Pormenor da Marginal de S. Martinho do Porto foi manifestada após se ter chegado a acordo para a deslocalização do Parque de Campismo Baía Azul, há anos a funcionar de forma ilegal por não ter licença.
O Parque vai ser deslocalizado e o local ficará livre para outros fins. O actual Plano de Pormenor da Marginal não prevê a existência de nenhum parque de campismo naquele local. Ainda assim, e durante os próximos três anos, o polémico “Baía Azul” vai funcionar com uma licença precária emitida pela Câmara Municipal.
O Parque de Campismo foi objecto de reparos no relatório do Tribunal de Contas que, após uma auditoria, concluiu que a forma ilegal como está a funcionar há anos não pode manter-se, exigindo à Câmara que, num prazo de 90 dias a contar da publicação da decisão dos juízes, tomasse uma decisão.
in Rádio Cister
Campismo de S. Martinho do Porto vai ser deslocalizado
S. Martinho do Porto aceitou a deslocalização do Parque de Campismo “Baía Azul” proposta pela Câmara de Alcobaça. A antiga lixeira da Junta, nos Medros, pode ser a próxima morada dos campistas.
Durante os próximos três anos o Parque vai funcionar com uma licença precária emitida pela Câmara. O Presidente Gonçalves Sapinho espera que a solução definitiva seja encontrada antes de terminar este período de funcionamento precário. O autarca disse-se, ainda, “satisfeito” por se ter alcançado este entendimento sobre o parque, considerando que nunca houve razões para se criar um facto político de uma coisa que facilmente teve solução.
Gonçalves Sapinho adiantou que “já existe um local em vista para a instalação definitiva do Baía Azul” mas não quis adiantar qual.
O acordo para a deslocalização do Parque Baía Azul foi alcançado numa reunião recente entre a Câmara e os autarcas de S. Martinho do Porto. Antunes Pereira concorda com as propostas da Câmara e espera que a localização do futuro parque fique próxima da actual.
A oposição na Assembleia de Freguesia diz que é precisa uma solução urgente para um caso que se arrasta há anos. Ernesto Feliciano, que recorda que a deslocalização sempre foi uma exigência dos partidos da oposição na autarquia, só não adianta qual a melhor localização, que o seu grupo de trabalho na autarquia defendem, para o futuro Parque já que, do seu ponto de vista, essa posição poderá destabilizar opções eventualmente em estudo.
A Câmara (CMA) prepara-se para passar uma licença precária de funcionamento do parque Baia Azul para os próximos três anos, arranjando uma solução de intermédio até alcançar um terreno aceitável pela Junta de Freguesia de S. Martinho do Porto. Uma solução já criticada pelo vereador do PS na Câmara. Daniel Adrião espera que a legalização provisória não se torne em definitiva, criticando, ainda, a opção da Câmara de esperar tantos anos para a resolução do problema.
A CDU lamenta, por seu lado, que tenham sido precisos dez anos e uma auditoria do Tribunal de Contas a dizer que o caso não poderia continuar assim exigindo, da Câmara, uma solução a curto prazo, para se deliberar sobre o assunto. Rogério Raimundo diz que se perdeu tempo e dinheiro e recorda que, para além deste Parque, a Câmara teve a mesma atitude com a Feira de Pataias, que também vai ser deslocalizada, assim como com a Feira do Gado da Benedita, deslocalizada à força para que possa ser construído o Centro Escolar do agrupamento de escolas.
O plano de pormenor da marginal de S. Martinho do Porto não prevê a continuação do parque de campismo naquele local. A alternativa está, agora, em estudo.
in Rádio Cister
Durante os próximos três anos o Parque vai funcionar com uma licença precária emitida pela Câmara. O Presidente Gonçalves Sapinho espera que a solução definitiva seja encontrada antes de terminar este período de funcionamento precário. O autarca disse-se, ainda, “satisfeito” por se ter alcançado este entendimento sobre o parque, considerando que nunca houve razões para se criar um facto político de uma coisa que facilmente teve solução.
Gonçalves Sapinho adiantou que “já existe um local em vista para a instalação definitiva do Baía Azul” mas não quis adiantar qual.
O acordo para a deslocalização do Parque Baía Azul foi alcançado numa reunião recente entre a Câmara e os autarcas de S. Martinho do Porto. Antunes Pereira concorda com as propostas da Câmara e espera que a localização do futuro parque fique próxima da actual.
A oposição na Assembleia de Freguesia diz que é precisa uma solução urgente para um caso que se arrasta há anos. Ernesto Feliciano, que recorda que a deslocalização sempre foi uma exigência dos partidos da oposição na autarquia, só não adianta qual a melhor localização, que o seu grupo de trabalho na autarquia defendem, para o futuro Parque já que, do seu ponto de vista, essa posição poderá destabilizar opções eventualmente em estudo.
A Câmara (CMA) prepara-se para passar uma licença precária de funcionamento do parque Baia Azul para os próximos três anos, arranjando uma solução de intermédio até alcançar um terreno aceitável pela Junta de Freguesia de S. Martinho do Porto. Uma solução já criticada pelo vereador do PS na Câmara. Daniel Adrião espera que a legalização provisória não se torne em definitiva, criticando, ainda, a opção da Câmara de esperar tantos anos para a resolução do problema.
A CDU lamenta, por seu lado, que tenham sido precisos dez anos e uma auditoria do Tribunal de Contas a dizer que o caso não poderia continuar assim exigindo, da Câmara, uma solução a curto prazo, para se deliberar sobre o assunto. Rogério Raimundo diz que se perdeu tempo e dinheiro e recorda que, para além deste Parque, a Câmara teve a mesma atitude com a Feira de Pataias, que também vai ser deslocalizada, assim como com a Feira do Gado da Benedita, deslocalizada à força para que possa ser construído o Centro Escolar do agrupamento de escolas.
O plano de pormenor da marginal de S. Martinho do Porto não prevê a continuação do parque de campismo naquele local. A alternativa está, agora, em estudo.
in Rádio Cister
4.4.08
Novos Órgãos Sociais do Clube Náutico de São Martinho do Porto
Orgãos Sociais para o Biénio 2008/2010
Eleitos em Assembleia Geral de 29-03-2008
Mesa da Assembleia Geral
Presidente - Adelino Soares de Mello
Vice Presidente - João Carvalho
Secretário - Pedro Soares de Mello
Direcção
Presidente - (Organização) Luis Antunes Bairrão
Vice Presidente - (Pelouro da Formação) - Silvestre Simão Robalo
Vice Presidente - (Pelouro da Náutica) - Paulo Veiga
Vice Presidente - (Pelouro do Património) - Acácio Gomes
Secretário - Pedro Coimbra
Tesoureiro - Tomás Jardim
Vogal - (Pelouro do Fundeadouro e Cais) - Jacinto Eugénio Bernardo
Vogal - (Pelouro da Náutica) - Carlos Clara
Vogal - (Pelouro do Património) - António Manuel Proa
Conselho Fiscal
Presidente - Maurício Pereira de Sá
Vice Presidente - Cristina Lino Neto
Secretário - Luis Cunha Coimbra
Eleitos em Assembleia Geral de 29-03-2008
Mesa da Assembleia Geral
Presidente - Adelino Soares de Mello
Vice Presidente - João Carvalho
Secretário - Pedro Soares de Mello
Direcção
Presidente - (Organização) Luis Antunes Bairrão
Vice Presidente - (Pelouro da Formação) - Silvestre Simão Robalo
Vice Presidente - (Pelouro da Náutica) - Paulo Veiga
Vice Presidente - (Pelouro do Património) - Acácio Gomes
Secretário - Pedro Coimbra
Tesoureiro - Tomás Jardim
Vogal - (Pelouro do Fundeadouro e Cais) - Jacinto Eugénio Bernardo
Vogal - (Pelouro da Náutica) - Carlos Clara
Vogal - (Pelouro do Património) - António Manuel Proa
Conselho Fiscal
Presidente - Maurício Pereira de Sá
Vice Presidente - Cristina Lino Neto
Secretário - Luis Cunha Coimbra
14.3.08
Moção Censura chumbada em S. Martinho do Porto
A maioria PSD na Assembleia de Freguesia de S. Martinho do Porto chumbou a moção de censura apresentada pela oposição. O documento protestava contra a gestão de Antunes Pereira e tentava responsabilizá-la pela situação financeira que os quatro autarcas da oposição classificam de grave.
O documento surge dias depois do relatório do Tribunal de Contas que detectou diversas irregularidades na gestão da autarquia, nomeadamente na contabilidade (desorganizada), na contratação irregular de pessoal e na irregularidade do funcionamento do parque de campismo Baía Azul que continua aberto apesar de não ter licença.
Ernesto Feliciano, eleito pelo PS, disse que o documento que os representantes da oposição entregaram procurou alertar o executivo para as irregularidades que podem comprometer toda a gestão da freguesia e que surge como uma sequência lógica de alertas dados por estes autarcas quanto “à gestão errada da autarquia” pela actual maioria.
A moção foi chumbada pela maioria PSD (5-4) com o Presidente da Junta, Antunes Pereira, a considerar que o momento em que apareceu despropositado. Antunes Pereira considera que os habitantes da freguesia compreendem as opções da autarquia que tem tido no Parque de Campismo, um dos principais alvos da investigação do Tribunal de Contas, “um importante apoio financeiro para investimentos e melhoramentos em toda a freguesia”.
A Assembleia de Freguesia da passada sexta-feira serviu para a maioria PSD dar a conhecer o relatório do Tribunal de Contas mas acabou por discutir, também, uma moção de censura, apresentada em cima da hora pela oposição e onde os quatro eleitos (Ernesto Feliciano, António Inglês, António Gomes e Rodrigo Neto) propunham uma apreciação negativa e de reprovação do comportamento do executivo da Junta pelos resultados que se reflectiram no estado “de difícil situação financeira da autarquia”.
in Rádio Cister
O documento surge dias depois do relatório do Tribunal de Contas que detectou diversas irregularidades na gestão da autarquia, nomeadamente na contabilidade (desorganizada), na contratação irregular de pessoal e na irregularidade do funcionamento do parque de campismo Baía Azul que continua aberto apesar de não ter licença.
Ernesto Feliciano, eleito pelo PS, disse que o documento que os representantes da oposição entregaram procurou alertar o executivo para as irregularidades que podem comprometer toda a gestão da freguesia e que surge como uma sequência lógica de alertas dados por estes autarcas quanto “à gestão errada da autarquia” pela actual maioria.
A moção foi chumbada pela maioria PSD (5-4) com o Presidente da Junta, Antunes Pereira, a considerar que o momento em que apareceu despropositado. Antunes Pereira considera que os habitantes da freguesia compreendem as opções da autarquia que tem tido no Parque de Campismo, um dos principais alvos da investigação do Tribunal de Contas, “um importante apoio financeiro para investimentos e melhoramentos em toda a freguesia”.
A Assembleia de Freguesia da passada sexta-feira serviu para a maioria PSD dar a conhecer o relatório do Tribunal de Contas mas acabou por discutir, também, uma moção de censura, apresentada em cima da hora pela oposição e onde os quatro eleitos (Ernesto Feliciano, António Inglês, António Gomes e Rodrigo Neto) propunham uma apreciação negativa e de reprovação do comportamento do executivo da Junta pelos resultados que se reflectiram no estado “de difícil situação financeira da autarquia”.
in Rádio Cister
10.3.08
S. Martinho do Porto evoca a Paixão e morte de Cristo
Começa este fim-de-semana mais uma Semana Santa em S. Martinho do Porto. Até ao dia 23, a vila evoca a Paixão e morte de Cristo em manifestações religiosas e culturais que, segundo Cipriano Simão, Presidente da Casa de Cultura José Bento da Silva, “atraem cada vez mais pessoas à vila”.
Para além da Procissão dos Passos do Senhor e do Descimento da Cruz, seguida da procissão do Enterro e dos concertos corais na Igreja Matriz, esta semana Santa de S. Martinho do Porto, que decorre de 8 a 23 de Março, conta, ainda, com o concerto do Moscow Piano Quartet, no dia 16, na Igreja Matriz. No mesmo dia, e no mesmo local, o tenor Luís Peças dá um concerto de Páscoa, também inserido nesta iniciativa.
in Rádio Cister
Para além da Procissão dos Passos do Senhor e do Descimento da Cruz, seguida da procissão do Enterro e dos concertos corais na Igreja Matriz, esta semana Santa de S. Martinho do Porto, que decorre de 8 a 23 de Março, conta, ainda, com o concerto do Moscow Piano Quartet, no dia 16, na Igreja Matriz. No mesmo dia, e no mesmo local, o tenor Luís Peças dá um concerto de Páscoa, também inserido nesta iniciativa.
in Rádio Cister
6.3.08
Junta sem dinheiro para pagar ao TC
Assume todas as irregularidades e justifica-as com desconhecimento da lei, mas sempre, frisa, "em prol do desenvolvimento da freguesia". Manuel Antunes Pereira, presidente da Junta de S. Martinho do Porto, em Alcobaça, mostra-se de "consciência tranquila" quanto às conclusões de uma auditoria do Tribunal de Contas (TC) aos exercícios de 2003 e 2004. Apenas preocupado com o pagamento dos emolumentos, que rondam os 17 mil euros, "dinheiro que a Junta não tem". O caso mais delicado prende-se com o parque de campismo Baía Azul, que não possui licença, situação que, recomenda o TC, tem de ser regularizada.
Para tentar resolver o "imbróglio", a Junta vai reunir-se amanhã com a Câmara. Manuel Pereira espera que a revisão do Plano Director Municipal contemple uma nova localização para a infra-estrutura e que, até lá, seja concedida uma licença provisória. O parque de campismo, lembra, constitui uma das principais fontes de receita da Junta e, "sem esse dinheiro, intervenções como a que foi feita no cemitério não poderiam ter sido concretizadas". O líder do executivo vai mais longe a afirma que, caso encerre, renuncia ao mandato.
Os incumprimentos detectados no âmbito do plano oficial de contabilidade das autarquias locais estão a ser corrigidos, garante Manuel Pereira, que aponta a falta de formação dos funcionários como a causa para as irregularidades. O relatório concluiu ainda que a Junta não possuía quadro de pessoal próprio, o que está também a ser resolvido.
in Jornal de Notícias, 05.03.2008
Para tentar resolver o "imbróglio", a Junta vai reunir-se amanhã com a Câmara. Manuel Pereira espera que a revisão do Plano Director Municipal contemple uma nova localização para a infra-estrutura e que, até lá, seja concedida uma licença provisória. O parque de campismo, lembra, constitui uma das principais fontes de receita da Junta e, "sem esse dinheiro, intervenções como a que foi feita no cemitério não poderiam ter sido concretizadas". O líder do executivo vai mais longe a afirma que, caso encerre, renuncia ao mandato.
Os incumprimentos detectados no âmbito do plano oficial de contabilidade das autarquias locais estão a ser corrigidos, garante Manuel Pereira, que aponta a falta de formação dos funcionários como a causa para as irregularidades. O relatório concluiu ainda que a Junta não possuía quadro de pessoal próprio, o que está também a ser resolvido.
in Jornal de Notícias, 05.03.2008
Detectadas ilegalidades na Junta de S. Martinho
Inexistência de quadro de pessoal, falta de licença de utilização para o parque de campismo Baía Azul, incumprimento do Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL) e pagamentos ilegais de quase 500 mil euros. Foram estas algumas das irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas (TC) aos exercícios de 2003 e 2004 da Junta de Freguesia de S. Martinho do Porto, em Alcobaça. A auditoria, concluída em Janeiro, dá três meses ao executivo liderado por Manuel Pereira para que sejam seguidas as recomendações dos juízes.
Refere o relatório que a Junta não possui um quadro de pessoal próprio, ainda que ao seu serviço se encontrassem afectos 47 trabalhadores. Dos processos relativos aos funcionários que prestavam, à data, serviço em regime de contrato de trabalho a termo certo, apurou aquele órgão que não constavam "quaisquer evidências relativas à posse das habilitações literárias e profissionais necessárias". Também não foi encontrada informação quanto "à forma de publicitação de concurso adoptada e critérios de selecção de candidatos".
Quanto ao parque de campismo, conclui a auditoria que este não possui licença de utilização turística, nem alvará. Além disso, o empreendimento, que constitui uma das principais fontes de receita da Junta de Freguesia, "não se encontra previsto em nenhum dos instrumentos de gestão territorial existentes para a zona" (Plano Director Municipal, Plano de Pormenor e Plano de Ordenamento da Orla Costeira).
Mas o TC detectou outras ilegalidades, como a venda de uma parcela de terreno destinada a construção urbana, constando da escritura uma cláusula de carácter resolutivo, que previa que, em caso de incumprimento por parte dos compradores, a parcela voltaria para as mãos da Junta. A obrigação contratual não foi cumprida e, ainda assim, este órgão autárquico optou por remover a referida cláusula, "facto susceptível de constituir dano para o património da freguesia".
Também de acordo com o documento, a Junta não cumpriu integralmente o POCAL, pois "não elaborou a norma de controlo interno, o inventário, com todos os seus bens, e outros direitos e obrigações patrimoniais".
Desconhecimento e ignorância são, genericamente, as justificações oficiais da Junta, que o JN não conseguiu ontem contactar.
in Jornal de Notícias, 04.03.2008
Refere o relatório que a Junta não possui um quadro de pessoal próprio, ainda que ao seu serviço se encontrassem afectos 47 trabalhadores. Dos processos relativos aos funcionários que prestavam, à data, serviço em regime de contrato de trabalho a termo certo, apurou aquele órgão que não constavam "quaisquer evidências relativas à posse das habilitações literárias e profissionais necessárias". Também não foi encontrada informação quanto "à forma de publicitação de concurso adoptada e critérios de selecção de candidatos".
Quanto ao parque de campismo, conclui a auditoria que este não possui licença de utilização turística, nem alvará. Além disso, o empreendimento, que constitui uma das principais fontes de receita da Junta de Freguesia, "não se encontra previsto em nenhum dos instrumentos de gestão territorial existentes para a zona" (Plano Director Municipal, Plano de Pormenor e Plano de Ordenamento da Orla Costeira).
Mas o TC detectou outras ilegalidades, como a venda de uma parcela de terreno destinada a construção urbana, constando da escritura uma cláusula de carácter resolutivo, que previa que, em caso de incumprimento por parte dos compradores, a parcela voltaria para as mãos da Junta. A obrigação contratual não foi cumprida e, ainda assim, este órgão autárquico optou por remover a referida cláusula, "facto susceptível de constituir dano para o património da freguesia".
Também de acordo com o documento, a Junta não cumpriu integralmente o POCAL, pois "não elaborou a norma de controlo interno, o inventário, com todos os seus bens, e outros direitos e obrigações patrimoniais".
Desconhecimento e ignorância são, genericamente, as justificações oficiais da Junta, que o JN não conseguiu ontem contactar.
in Jornal de Notícias, 04.03.2008
16.2.08
Assoreamento da Barra de S. Martinho do Porto preocupa
A Barra de São Martinho do Porto volta a estar perigosa para a navegação de embarcações de grande porte.
O alerta é dos pescadores e subscrito pelo Presidente da Junta de Freguesia, Antunes Pereira, que voltou a pedir ao Instituto Portuário (IPC) que avance para uma dragagem de fundo da barra.
Nenhum dos pedidos feitos até à data pela Junta de Freguesia obtiveram resposta dos Institutos responsáveis por esta área.
A entrada da barra de São Martinho do Porto costuma formar um banco de areia que se torna perigoso para as embarcações de maior porte. O desassoreamento é uma exigência de anos. Até hoje sem qualquer resposta das entidades oficiais.
Costa da Nazaré e de Alcobaça corre risco de perder terreno
Quase 70 por cento da costa portuguesa está em risco de perder terreno. Os concelhos de Alcobaça e da Nazaré estão dentro da zona considerada mais problemática.
A Nazaré garante que tem trabalhado em medidas preventivas, nomeadamente através de estudos que tem mandato efectuar por especialistas. Jorge Barroso, Presidente da Câmara da Nazaré, admite que perante as alterações climáticas e a pressão populacional são poucas as garantias sobre o futuro desta linha de costa, daí a necessidade de uma “monitorização regular”.
As consequências das mudanças climáticas, da pressão urbanística assim como a fragilidade das arribas está a deixar o concelho de Alcobaça muito preocupado. São Martinho do Porto tem vários pontos críticos e é, neste momento, no concelho, um dos pontos mais sensíveis devido a sucessivos desmoronamentos.
Segundo vários técnicos, o morro do Farol, também conhecido por Morro de Santo António, apresenta uma instabilidade preocupante e pode desmoronar em caso de sismo. O Presidente da Junta, Antunes Pereira, lamenta a falta de actuação das entidades responsáveis que, apesar dos alertas e dos estudos, ainda nada fizeram para minimizar as consequências em casos de tremor de terra.
O alerta para a possibilidade de perda de 70% de território na costa até à Nazaré partiu do climatologista Filipe Duarte Santos, que considera urgente definir os troços do litoral que necessitam de intervenções para prevenir os efeitos das alterações climáticas.
Para o climatologista, é necessário fazer uma monitorização ao longo de toda a costa, medindo a subida do nível do mar, a temperatura da água e os poluentes encontrados, para que se consiga depois estabelecer quais as intervenções a realizar.
in http://www.cister.fm/
A Nazaré garante que tem trabalhado em medidas preventivas, nomeadamente através de estudos que tem mandato efectuar por especialistas. Jorge Barroso, Presidente da Câmara da Nazaré, admite que perante as alterações climáticas e a pressão populacional são poucas as garantias sobre o futuro desta linha de costa, daí a necessidade de uma “monitorização regular”.
As consequências das mudanças climáticas, da pressão urbanística assim como a fragilidade das arribas está a deixar o concelho de Alcobaça muito preocupado. São Martinho do Porto tem vários pontos críticos e é, neste momento, no concelho, um dos pontos mais sensíveis devido a sucessivos desmoronamentos.
Segundo vários técnicos, o morro do Farol, também conhecido por Morro de Santo António, apresenta uma instabilidade preocupante e pode desmoronar em caso de sismo. O Presidente da Junta, Antunes Pereira, lamenta a falta de actuação das entidades responsáveis que, apesar dos alertas e dos estudos, ainda nada fizeram para minimizar as consequências em casos de tremor de terra.
O alerta para a possibilidade de perda de 70% de território na costa até à Nazaré partiu do climatologista Filipe Duarte Santos, que considera urgente definir os troços do litoral que necessitam de intervenções para prevenir os efeitos das alterações climáticas.
Para o climatologista, é necessário fazer uma monitorização ao longo de toda a costa, medindo a subida do nível do mar, a temperatura da água e os poluentes encontrados, para que se consiga depois estabelecer quais as intervenções a realizar.
in http://www.cister.fm/
Campo de golfe a caminho de São Martinho do Porto
Está aberto o caminho à instalação de um campo de golfe e de um hotel em S. Martinho do Porto.
A Câmara já aprovou o texto do protocolo do Plano de Pormenor que prevê um campo de golfe e uma unidade hoteleira num terreno à entrada da Baía. Carlos Bonifácio, vice-Presidente da Câmara, fala de um “projecto de grande interesse para a região”.
A decisão conta com o apoio do PS. Daniel Adrião lança ainda a ideia de se construir um Centro Hípico e um Hipódromo na vila de São Martinho do Porto como mais uma forma de chamar turistas à freguesia.
Ao contrário do PS, a CDU contesta este equipamento previsto entre São Martinho do Porto e Alfeizerão. Rogério Raimundo considera que já há campos a mais na região, e no país, criticando o excesso de oferta destes equipamentos que, segundo especialistas contactados pela CDU, aumentam os custos ambientais.
A CDU aprovou, na CMA, a instalação dos campos de Golfe na Praia Pedra do Ouro, em Pataias, e em Alcobaça, mas contesta o que está previsto para SMP como mais um equipamento de atracção turística.
A vila de São Martinho do Porto reivindica há vários anos uma unidade hoteleira e equipamentos que puxem por turísticas durante todo o ano. A aprovação do texto do protocolo entre a Câmara e os Privados é, por isso, para Antunes Pereira, Presidente da Junta de Freguesia, que não conhece todo o projecto “uma boa notícia”.
Um grupo privado propôs construir entre S. Martinho do Porto e Alfeizerão um campo de golfe e uma unidade hoteleira. O estudo de impacte ambiental está concluído e não levanta problemas. A Câmara já aprovou o texto do protocolo que, em breve, irá à Assembleia Municipal.
in http://www.cister.fm/
A Câmara já aprovou o texto do protocolo do Plano de Pormenor que prevê um campo de golfe e uma unidade hoteleira num terreno à entrada da Baía. Carlos Bonifácio, vice-Presidente da Câmara, fala de um “projecto de grande interesse para a região”.
A decisão conta com o apoio do PS. Daniel Adrião lança ainda a ideia de se construir um Centro Hípico e um Hipódromo na vila de São Martinho do Porto como mais uma forma de chamar turistas à freguesia.
Ao contrário do PS, a CDU contesta este equipamento previsto entre São Martinho do Porto e Alfeizerão. Rogério Raimundo considera que já há campos a mais na região, e no país, criticando o excesso de oferta destes equipamentos que, segundo especialistas contactados pela CDU, aumentam os custos ambientais.
A CDU aprovou, na CMA, a instalação dos campos de Golfe na Praia Pedra do Ouro, em Pataias, e em Alcobaça, mas contesta o que está previsto para SMP como mais um equipamento de atracção turística.
A vila de São Martinho do Porto reivindica há vários anos uma unidade hoteleira e equipamentos que puxem por turísticas durante todo o ano. A aprovação do texto do protocolo entre a Câmara e os Privados é, por isso, para Antunes Pereira, Presidente da Junta de Freguesia, que não conhece todo o projecto “uma boa notícia”.
Um grupo privado propôs construir entre S. Martinho do Porto e Alfeizerão um campo de golfe e uma unidade hoteleira. O estudo de impacte ambiental está concluído e não levanta problemas. A Câmara já aprovou o texto do protocolo que, em breve, irá à Assembleia Municipal.
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Alga de S. Martinho do Porto vai para Espanha
S. Martinho do Porto exporta toneladas de algas que servem para a confecção de medicamentos e de uma substância alimentar, a alga “Agar-Agar”.
A actividade de recolha da alga, que decorre entre Julho e Novembro, ocupa algumas famílias da vila e ajuda a autarquia na manutenção da zona balnear.
Nesta altura ainda se recolhem algas mas a maior parte é retirada das rochas entre Julho e Novembro. As que não são apanhadas são empurradas para a praia, o que obriga Antunes Pereira e a Empresa SUMA a trabalhos redobrados na limpeza da zona balnear.
Apesar do cheiro intenso que larga, a alga de S. Martinho do Porto é, cientificamente, tida como uma das melhores do país. É exportada para Espanha. É utilizada na confecção de medicamentos e em matéria alimentar, como a alga agar-agar, que é usada para fazer, comida ou doces.
in http://www.cister.fm/
A actividade de recolha da alga, que decorre entre Julho e Novembro, ocupa algumas famílias da vila e ajuda a autarquia na manutenção da zona balnear.
Nesta altura ainda se recolhem algas mas a maior parte é retirada das rochas entre Julho e Novembro. As que não são apanhadas são empurradas para a praia, o que obriga Antunes Pereira e a Empresa SUMA a trabalhos redobrados na limpeza da zona balnear.
Apesar do cheiro intenso que larga, a alga de S. Martinho do Porto é, cientificamente, tida como uma das melhores do país. É exportada para Espanha. É utilizada na confecção de medicamentos e em matéria alimentar, como a alga agar-agar, que é usada para fazer, comida ou doces.
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1.2.08
D. Carlos e São Martinho do Porto
Foi no Solar das Palmeiras (antes de ser tranformado em edifício de apartamentos e ofuscado por novos edifícios) que o Rei D. Carlos passou várias vezes parte das suas férias.
O Solar das Palmeiras era então propriedade de Mestre Vitorino Froes considerado por alguns o pai do toureio a cavalo moderno de quem o rei era amigo.
Eis a opinião de D. Carlos sobre São Martinho do Porto:
“Tenho viajado muito em Portugal e no estrangeiro, mas não conheço nada mais lindo do que São Martinho do Porto”.
António Prôa
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30.1.08
Concerto 4Taste em São Martinho do Porto
(mensagem recebida por e-mail)
Exmo. Presidente da Câmara Municipal de São Martinho do Porto:
Vimos por este meio propor que a banda de rock português 4Taste realize um concerto em São Martinho do Porto.A banda é constítuida por Luke d'Eça (Voz e Guitarra), Nelson Patrão (Guitarra), David Gama (Baixo) e Francisco Borges (Bateria). O 1º CD homónimo foi lançado em Novembro de 2006, tendo alcançado o 1º lugar no top nacional de vendas e quádrupla platina. Durante os anos 2006 e 2007 deram mais de 70 concertos por todo o país e em Outubro de 2007 deram o seu primeiro concerto fora do país, em Zurique (Suiça).Em Março/Abril deste ano a banda irá lançar o seu 2º CD, e iniciará a nova Tour nacional em Abril/Maio. Seria óptimo que a banda tivesse oportunidade de mostrar o seu mais recente trabalho com um concerto em São Martinho do Porto.Obrigado desde já e aguardamos resposta.
Em nome de todos os fãs dos 4Taste
www.4taste4ever.cjb.net
Ana Namora
Exmo. Presidente da Câmara Municipal de São Martinho do Porto:
Vimos por este meio propor que a banda de rock português 4Taste realize um concerto em São Martinho do Porto.A banda é constítuida por Luke d'Eça (Voz e Guitarra), Nelson Patrão (Guitarra), David Gama (Baixo) e Francisco Borges (Bateria). O 1º CD homónimo foi lançado em Novembro de 2006, tendo alcançado o 1º lugar no top nacional de vendas e quádrupla platina. Durante os anos 2006 e 2007 deram mais de 70 concertos por todo o país e em Outubro de 2007 deram o seu primeiro concerto fora do país, em Zurique (Suiça).Em Março/Abril deste ano a banda irá lançar o seu 2º CD, e iniciará a nova Tour nacional em Abril/Maio. Seria óptimo que a banda tivesse oportunidade de mostrar o seu mais recente trabalho com um concerto em São Martinho do Porto.Obrigado desde já e aguardamos resposta.
Em nome de todos os fãs dos 4Taste
www.4taste4ever.cjb.net
Ana Namora
28.1.08
Figuras históricas de São Martinho do Porto
Francisco Gomes de Avelãs (1850/1897), nasceu em São Martinho do Porto, fundador da fábrica de louça que utilizou pela primeira vez o óxido de cobalto, para imitar o azul de Sévres e onde os irmãos Bordalo Pinheiro, ensaiaram alguns dos seus primeiros trabalhos.
Comendador José Bento da Silva, nasceu em 1801 e veio a falecer em 1875, na sua terra natal, onde se encontra sepultado. Através de testamento, datado de 1874, doou uma parte da sua fortuna à edificação e manutenção de duas escolas para ensino gratuito. Auxiliou financeiramente os menos favorecidos, instituindo para tal bolsas de estudo a jovens da sua terra.No seu legado estão implícitos, outros, legados que levaram à construção da Fonte da Praça (1888), da Torre Sineira da Igreja e compra dos seus sinos (1905), e obtenção de um Relógio de Torre (1908).A edificação do Colégio José Bento da Silva, imponente edifício ainda hoje existente e em razoável estado de conservação, viria a concretizar um dos ideais deste notável benemérito;
Manuel Francisco Clérigo, institui uma Fundação com o seu nome, para a qual afectou todos os seus bens, direitos acções e rendimentos. Hoje esta Fundação que está sediada em S. Martinho do Porto, para além da protecção ao ensino dos alunos da freguesia, tem em funcionamento uma creche, jardim infantil, ocupação de tempos livres de jovens, centro de dia e centro de convívio para idosos, lar de idosos e apoio domiciliário;
Capitão José sabino Gonçalves, que foi o comandante da barca viajante que primeiro atravessou o Canal do Suez, tendo por isso sido vivamente saudado pelos representantes das várias Marinhas de Guerra estacionadas em Port Said;
Conde de Avelar, que em 1904, mandou construir a Fonte da Barroca. Em 1927 custeou na quase totalidade as grandes obras que a Igreja matriz necessitava. Distribuiu com frequência donativos aos piobres da terra e contribuiu monetariamente para os Bombeiros e outras instituições;
Comandante Francisco Martins, natural desta vila, que geriu os estaleiros de construção naval no cais;
Francisco Nunes Eliseu, mestre de sucessivas gerações durante meio século, tendo iniciado a sua actividade em 1901, e que mercê da sua abnegação e competência, conseguiu manter nesta vila o Ensino Secundário liceal, quando na região, durante muitos séculos, só sedes de Distrito o possuíam. Foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem de Instrução Pública e foi fundador da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários;
Virgílio de Avelar Ares, grande impulsionador da ocupação dos tempos livres dos jovens, tendo fundado uma instituição que designou por Associação dos rapazes de São Martinho do Porto, dando-lhes uma sede no rés-do-chão do prédio onde residia;
Capitão Jaime Granger Pinto (1878/1944), que em 1927 forma a Comissão de Iniciativa de São Martinho do Porto que, entre outras obras, conseguiu uma excelente dragagem da Baía, em 1927, pavimentação de várias ruas, desmantelamento da arcaica iluminação pública em petróleo, por iluminação eléctrica. Mandou construir uma escola Primária em terreno seu e por si custeada. No princípio da década de quarenta, mandou adoptar o seu carro pessoal ao serviço de incêndios e fez dele entrega aos Bombeiros Voluntários, tendo sido a primeira viatura a motor usado;
Comandante Frederico de Sousa e José Alexandre Rodrigues, que comandaram a barca ferreira, ex-Cutty Sark;
José Frederico de Almeida Martins, grande impulsionador da Companhia Nacional de Navegação;
José Filipe Rebelo Pinto, que foi sub - Secretário de Estado das Obras Públicas e Presidente do Conselho Superior das Obras Públicas;
José Adolfo Pinto Eliseu, filho do Prof. Eliseu, que foi Secretário de Estado das Obras Públicas.
informação retirada do site da Câmara Municipal de Alcobaça
Comendador José Bento da Silva, nasceu em 1801 e veio a falecer em 1875, na sua terra natal, onde se encontra sepultado. Através de testamento, datado de 1874, doou uma parte da sua fortuna à edificação e manutenção de duas escolas para ensino gratuito. Auxiliou financeiramente os menos favorecidos, instituindo para tal bolsas de estudo a jovens da sua terra.No seu legado estão implícitos, outros, legados que levaram à construção da Fonte da Praça (1888), da Torre Sineira da Igreja e compra dos seus sinos (1905), e obtenção de um Relógio de Torre (1908).A edificação do Colégio José Bento da Silva, imponente edifício ainda hoje existente e em razoável estado de conservação, viria a concretizar um dos ideais deste notável benemérito;
Manuel Francisco Clérigo, institui uma Fundação com o seu nome, para a qual afectou todos os seus bens, direitos acções e rendimentos. Hoje esta Fundação que está sediada em S. Martinho do Porto, para além da protecção ao ensino dos alunos da freguesia, tem em funcionamento uma creche, jardim infantil, ocupação de tempos livres de jovens, centro de dia e centro de convívio para idosos, lar de idosos e apoio domiciliário;
Capitão José sabino Gonçalves, que foi o comandante da barca viajante que primeiro atravessou o Canal do Suez, tendo por isso sido vivamente saudado pelos representantes das várias Marinhas de Guerra estacionadas em Port Said;
Conde de Avelar, que em 1904, mandou construir a Fonte da Barroca. Em 1927 custeou na quase totalidade as grandes obras que a Igreja matriz necessitava. Distribuiu com frequência donativos aos piobres da terra e contribuiu monetariamente para os Bombeiros e outras instituições;
Comandante Francisco Martins, natural desta vila, que geriu os estaleiros de construção naval no cais;
Francisco Nunes Eliseu, mestre de sucessivas gerações durante meio século, tendo iniciado a sua actividade em 1901, e que mercê da sua abnegação e competência, conseguiu manter nesta vila o Ensino Secundário liceal, quando na região, durante muitos séculos, só sedes de Distrito o possuíam. Foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem de Instrução Pública e foi fundador da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários;
Virgílio de Avelar Ares, grande impulsionador da ocupação dos tempos livres dos jovens, tendo fundado uma instituição que designou por Associação dos rapazes de São Martinho do Porto, dando-lhes uma sede no rés-do-chão do prédio onde residia;
Capitão Jaime Granger Pinto (1878/1944), que em 1927 forma a Comissão de Iniciativa de São Martinho do Porto que, entre outras obras, conseguiu uma excelente dragagem da Baía, em 1927, pavimentação de várias ruas, desmantelamento da arcaica iluminação pública em petróleo, por iluminação eléctrica. Mandou construir uma escola Primária em terreno seu e por si custeada. No princípio da década de quarenta, mandou adoptar o seu carro pessoal ao serviço de incêndios e fez dele entrega aos Bombeiros Voluntários, tendo sido a primeira viatura a motor usado;
Comandante Frederico de Sousa e José Alexandre Rodrigues, que comandaram a barca ferreira, ex-Cutty Sark;
José Frederico de Almeida Martins, grande impulsionador da Companhia Nacional de Navegação;
José Filipe Rebelo Pinto, que foi sub - Secretário de Estado das Obras Públicas e Presidente do Conselho Superior das Obras Públicas;
José Adolfo Pinto Eliseu, filho do Prof. Eliseu, que foi Secretário de Estado das Obras Públicas.
informação retirada do site da Câmara Municipal de Alcobaça
24.1.08
São Martinho do Porto está a preparar a sua página oficial na Internet
A promoção da vila já é feita por várias páginas pessoais mas a Junta de Freguesia diz que já se encontra a estudar grafismos e orçamentos para avançar, em breve, com uma decisão.
Segundo o Presidente da Junta de Freguesia, Antunes Pereira, a página de S. Martinho do Porto na Internet já deveria estar a funcionar mas só agora estão reunidas condições para a fazer e aí disponibilizar alguns serviços bem como notícias sobre a freguesia.
in http://www.cister.fm/
Fico satisfeito. Mesmo. Podia ter sido referido o post que aqui escrevi há dois dias e de cujo conteúdo dei conhecimento à Junta de Freguesia de São Martinho do Porto, mas não foi. Faço eu aqui essa referência.
Espero agora que se concretize rapidamente. Por São Martinho!
António Prôa
Segundo o Presidente da Junta de Freguesia, Antunes Pereira, a página de S. Martinho do Porto na Internet já deveria estar a funcionar mas só agora estão reunidas condições para a fazer e aí disponibilizar alguns serviços bem como notícias sobre a freguesia.
in http://www.cister.fm/
Fico satisfeito. Mesmo. Podia ter sido referido o post que aqui escrevi há dois dias e de cujo conteúdo dei conhecimento à Junta de Freguesia de São Martinho do Porto, mas não foi. Faço eu aqui essa referência.
Espero agora que se concretize rapidamente. Por São Martinho!
António Prôa
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21.1.08
Dos leitores: "Escândalos de São Martinho"
Construçao no espaço do antigo cinema, que vai até à estrada da Nazaré. Outra construçao, onde havia um portao de acesso a um páteo de uma casa, que avança pelo passeio também na Estrada da Nazaré, onde arrancaram os plátanos para facilitar a vida aos peoes. Repara que avançou mais do que a outra casa que foi construída pelo mesmo
construtor.
construtor.
Fotografia tirada da rua do cinema onde se vê que a cúpula do hotel foi cuidadosamente destelhada para entrar chuva e assim poderem demolir o hotel.
Já houve reclamaçoes à Junta de Freguesia e à CM Alcobaça, mas tanto a oposiçao como o PSD fingem que nao se passa nada.
Leitor identificado
Um site para São Martinho do Porto
São Martinho do Porto merece ter um site na internet.
A Junta de Freguesia de São Martinho do Porto não tem um site. Mas podia ter. Devia ter. E escusava de ser mais um daqueles só para dizer que tem. Pode ser um espaço útil para a população. Interessante para quem visita a Vila. Um espaço de informação que promova São Martinho do Porto, que promova o seu desenvolvimento, a qualidade de vida e o bem-estar de residentes e visitantes.
Não tem que ser um site caro e muito complexo. Só deve ser útil e interessante.
Porque não tem São Martinho do Porto um site?
António Prôa
A Junta de Freguesia de São Martinho do Porto não tem um site. Mas podia ter. Devia ter. E escusava de ser mais um daqueles só para dizer que tem. Pode ser um espaço útil para a população. Interessante para quem visita a Vila. Um espaço de informação que promova São Martinho do Porto, que promova o seu desenvolvimento, a qualidade de vida e o bem-estar de residentes e visitantes.
Não tem que ser um site caro e muito complexo. Só deve ser útil e interessante.
Porque não tem São Martinho do Porto um site?
António Prôa
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modernização
18.1.08
Vai começar a Requalificação da zona do Outeiro em São Martinho do Porto
A Câmara conseguiu um importante financiamento que vai permitir arrancar dentro de dias com a Requalificação da zona do Outeiro, em São Martinho do Porto.
Com esta obra, toda a zona histórica da vila fica com a renovação de imagem garantida. O sistema de abastecimento de água e o de tratamento de esgotos vão ser, finalmente, adaptados às actuais necessidades daquela zona. O Presidente da Câmara, Gonçalves Sapinho, prevê que o início da obra esteja para breve.
A Junta de Freguesia já manifestou a sua satisfação pela perspectiva das obras arrancarem dentro de dias. Antunes Pereira só espera que a intervenção fique quase resolvida antes ao início do verão.
A obra já adjudicada só agora tem ordens para arrancar. Vai requalificar a Calçada de D. Pedro, Rua Professor Eliseu, Rua Gago Coutinho assim como o Largo da Junta e o Fontanário, e inclui, ainda, a requalificação do miradouro, classificado pelo Presidente da Câmara, Gonçalves Sapinho, “de grande interesse”.
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4.1.08
Mais construção...
Foram autorizados cinco novos edifícios de quatro pisos para habitação na marginal de São Martinho do Porto.
O vereador das obras particulares, Carlos Bonifácio, garante que os edifícios cumprem com o Plano de Pormenor para aquele local e obtiveram pareceres positivos de várias entidades, nomeadamente da equipa de Requalificação Urbana em curso na Marginal.
Os vereadores do PS e da CDU não se opuseram ao projecto. Para Rogério Raimundo a aprovação era a única saída já que o construtor cumpriu o compromisso que tinha assumido com a Câmara, desde o primeiro mandato de Gonçalves Sapinho, em respeitar aos planos de ordenamento da marginal, e que implicam prédios até quatro andares com uma estética que não desrespeite os que já se encontram no local.
O processo de licenciamento pelo pelouro das obras particulares demorou dois anos. A Câmara autorizou, finalmente, o construtor Pereira Coutinho a fazer cinco novos prédios, perto do Parque de Campismo da Baía, destinados a habitação, e com lojas no rés-do-chão e algumas infra-estruturas públicas.
in http://www.cister.fm/
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3.1.08
Mais uma referência em São Martinho que desaparece
O edifício que é hoje apoio aos irritantes carros a pedais que invadem passeios, ruas e pista ciclável no verão foi mandado construír em 1862 pelo então ministro das obras públicas, Duque de Loulé, e funcionou como estação de recepção de madeiras que eram depois despachadas através do porto de São Martinho do Porto.
A estação recebia a madeira transportada pela linha de caminhos-de-ferro americano entre Leiria e a Marinha Grande. Os vagões eram puxados por junta de bois.
Recentemente, a Câmara Municioal de Alcobaça aprovou um projecto que substituirá este edifício por um edifício com três pisos. Um restaurante e "apoio turístico" será o uso.
Quanto à memória, à referência histórica, é afirmado que será mantida...
Confesso que tenho as maiores dúvidas. As maiores reservas.
Não é a manutenção de uma placa ou até umas janelas ou umas fachadas que preservam a memória da história e da função do edifício. Assim desaparcerá mais uma referência em São Martinho. Assim continuará a descaracterização e a perda de identidade da Vila de São Martinho do Porto.
António Prôa
A estação recebia a madeira transportada pela linha de caminhos-de-ferro americano entre Leiria e a Marinha Grande. Os vagões eram puxados por junta de bois.
Recentemente, a Câmara Municioal de Alcobaça aprovou um projecto que substituirá este edifício por um edifício com três pisos. Um restaurante e "apoio turístico" será o uso.
Quanto à memória, à referência histórica, é afirmado que será mantida...
Confesso que tenho as maiores dúvidas. As maiores reservas.
Não é a manutenção de uma placa ou até umas janelas ou umas fachadas que preservam a memória da história e da função do edifício. Assim desaparcerá mais uma referência em São Martinho. Assim continuará a descaracterização e a perda de identidade da Vila de São Martinho do Porto.
António Prôa
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